sexta-feira, 29 de março de 2013

TOP 10 - Séries - 2º Lugar


BATTLESTAR GALACTICA (2004 – 2009)

Nunca fui, não sou e nunca serei fã de filmes de ficção cientifica. Ouvia muitos elogios a Battlestar Galactica, mas torcia o nariz, pois pensava: ah, é sci-fi!  Terá monstros, robôs, guerra espacial, aquelas bobagens todas. Ahh, como me enganei!! É televisão de primeira qualidade! Uma história maravilhosa, envolvente e sem clichês.


Para quem não conhece é uma readaptação de uma série de mesmo nome feita na década de 70. Mas é MUITO melhor que a original.

Para entender um pouco a série vou tentar fazer um resumo da história introdutória: os Cylons, que são androides desenvolvidos pela avançadíssima tecnologia dos humanos, desenvolvem autoconsciência e rebelam-se contra seus mestres, gerando uma grande guerra. Após um acordo de paz que dura mais de 40 anos, os Cylons lançam um poderoso e fulminante ataque nuclear sobre as Doze Colônias, (realizado pelo cientista Gaius Baltar que fora seduzido por uma Cylon que tomou formas humanas). Esse ataque destrói tudo, restante somente a nave Galactica e algumas outras pequenas. A única remanescente da equipe presidencial é a ministra Laura Roslin que torna-se a presidente. O comandante da nave é o William Adama que tem a missão de levar a população restante ao mítico e lendário, na opinião dele, planeta Terra.

E por 4 temporadas essa busca será mostrada e um mistério lançado e resolvido somente próximo do fim da série: Há doze cylons infiltrados na Galactica e eles tem um plano para a destruição completa da humanidade.

A série, porém, não se limita a mostrar a guerra entre homens e cylons. Há uma profunda discussão sobre temas como o terrorismo, o genocídio, o aborto, a luta de classes, a democracia, a ditadura, a presença militar, a existência de Deus, etc.

A fotografia da série é incrível. Há uma mistura equilibrada de drama e ação.
Os cenários, as batalhas, tudo é feito com muito esmero e cuidado. Os personagens são adoráveis, cativante, fortes (o comandante Adama, a presidente Laura Roslin, Dr. Gaius Baltar, o Apollo, a Number 6, a Boomer, a Starbuck, entre tantos outros).

 Não vou dar spoilers do final aqui, mas garanto que ele é simplesmente impressionante e perfeito!

Posted by Alê 

TOP 5 - Filmes - Anos 2000




      1)  Sangue Negro (There Will Be Blood – 2007)


Resumo: Daniel Plainview, vivido por Daniel Day-Lewis, é um mineiro fracassado e pai solteiro. Descobre um mar de petróleo numa pequena cidade do Oeste americano e então parte para lá com seu filho. Na cidade começa a explorar o petróleo e enriquece, além de começar uma rivalidade com o jovem pastor local, interpretado por Paul Dano.

Opinião: Uma grande metáfora sobre a voracidade letal do capitalismo selvagem, uma critica a alienação da Igreja e como os negócios e a igreja estão relacionados intrinsecamente. O filme é todo expecional, desde o seu prólogo mudo de quase 15 minutos, até a cena da igreja culminando na cena final, sensacional. Daniel Day-Lewis tem a performance de sua carreira e Paul Dano dá um show. Com uma fotografia belíssima, essa é a grande obra-prima de Paul Thomas Anderson, injustiçada pela Academia.

      2)  O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight – 2008)


Resumo: Após dois anos desde o surgimento do Batman (Christian Bale), os criminosos de Gotham City têm muito o que temer. Com a ajuda do tenente James Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman luta contra o crime organizado. Acuados com o combate, os chefes do crime aceitam a proposta feita pelo Coringa (Heath Ledger) e o contratam para combater o Homem-Morcego. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Nunca fui fã de filmes de super heróis. Tampouco havia me empolgado com o  primeiro filme da trilogia de Nolan. Mas esse filme mudou tudo. Nolan transformou essa franquia do Batman em algo sério, complexo, assustador e perturbador. Gotham City transformou-se numa megalópole como tantas verdadeiras. A parte política e a luta com os corruptos e os bandidos aproximou-se da vida real. Os questionamentos de Batman e seu alter-ego, Bruce Wayne, pareciam criveis e reais. Com um roteiro incrível, Nolan criou personagens reais, adoráveis e assustadores. Mas é impossível não falar do filme sem citar o desempenho fenomenal de Heath Ledger. Ele fez do Coringa um louco anárquico e insano. Uma criação perturbadora e genial. Um filme imperdível!!


      3)   A Origem (Inception – 2010)


Resumo: Don Cobb é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades únicas de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Como chance para se redimir, Cobb terá que, ao invés de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito. Mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. (Fonte: Cineplayers)

Opinião: Com uma história bastante absurda, Nolan (um dos melhores cineastas da atualidade) cria uma obra-prima, falando de sonhos dentro de sonhos, numa trama complexa, dificil e com um visual estupendo. Contando também com boas interpretações de DiCaprio, Ellen Page, Marion Cottilard, o filme é envolvente e tem um final em aberto, digno de discussões eternas. Afinal, o que aquele peão quis dizer?

4)    O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (The Lord of the Rings – The Return of the King – 2003)


Resumo: Sauron planeja um grande ataque a Minas Tirith, capital de Gondor, o que faz com que Gandalf (Ian McKellen) e Pippin (Billy Boyd) partam para o local na intenção de ajudar a resistência. Um exército é reunido por Theoden (Bernard Hill) em Rohan, em mais uma tentativa de deter as forças de Sauron. Enquanto isso Frodo (Elijah Wood), Sam (Sean Astin) e Gollum (Andy Serkins) seguem sua viagem rumo à Montanha da Perdição, para destruir o Um Anel. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Peter Jackson conseguiu a proeza de agradar aos fãs mais exigentes de O Senhor dos Anéis. A trilogia é toda bem feita, a caracterização dos personagens, as locações, os efeitos especiais, o elenco, os diálogos. É tudo trabalho de primeira qualidade! Mas este terceiro filme consegue ser ainda melhor dos que os dois primeiros, afinal, todos os acontecimentos convergem para o grande clímax: a destruição do Um Anel. Há diálogos arrebatadores e cenas memoráveis. Enfim, uma conclusão perfeita para um clássico épico moderno.

5)   Bastardos inglórios (Inglorious Bastards – 2009)


Resumo: 2ª Guerra Mundial. A França está ocupada pelos nazistas. O tenente Aldo Raine (Brad Pitt) é o encarregado de reunir um pelotão de soldados de origem judaica, com o objetivo de realizar uma missão suicida contra os alemães. O objetivo é matar o maior número possível de nazistas, da forma mais cruel possível. Paralelamente Shosanna Dreyfuss (Mélanie Laurent) assiste a execução de sua família pelas mãos do coronel Hans Landa (Christoph Waltz), o que faz com que fuja para Paris. Lá ela se disfarça como operadora e dona de um cinema local, enquanto planeja um meio de se vingar. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Na minha opinião, o melhor filme do Tarantino. Começando com duas histórias paralelas que convergem para um final único e arrebatador, sonho de todas as pessoas, com certeza. Tarantino brinca com os estereótipos, faz caricaturas de personagens (é impagável a cena que Brad Pitt tenta falar italiano!). Bastardos Inglórios prova o domínio que Tarantino tem do seu oficio e o quanto ele conhece e entende de cinema. Filme imperdível!!


Posted by Alê

segunda-feira, 25 de março de 2013

As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia



Em a "Senhora da Magia"- primeiro volume de "As Brumas de Avalon" - temos o início de toda a lenda arturiana contada através da visão feminina da época, que segundo essa versão da lenda exercia grande poder por trás do trono.

Já nos primeiros capítulos somos apresentados a Igraine - irmã da Senhora de Avalon, Viviane, que foi dada em casamento aos 15 anos contra a sua vontade ao Duque da Cornualha, Gorlois, um homem muito mais velho do que ela. Igraine sofre muito dentro desse casamento, ela é espancada e humilhada pelo marido. Mas desse casamento, ela tem uma filha Morgaine - futura sacerdotisa da grande Deusa.
De início, me compadeci em relação a Igraine, por conta do seu sofrimento, mas logo quando vai chegando o fim de sua passagem na história fiquei com uma outra visão dela. Percebi o quanto ela era egoísta a sua maneira, e isso se mostra muito evidente quando ela é feita Rainha de Uther e se torna uma mãe ausente deixando Morgaine e Gwydion (Arthur) de lado para viver somente por seu marido. É mostrado um romance intenso entre os dois, pois antes de Uther se tornar o Grande Rei, ele e Igraine acabam que descobrindo, por meio de sonhos, que já haviam se conhecido de outra vida. É visível na personalidade de Igraine também seus conflitos com a religião. Embora, tenha sido criada na Ilha de Avalon sob a religião da Grande Deusa até os 15 anos, vemos nela valores cristãos. Tanto é que quando seu marido, Gorlois, morre, ela abandona de vez a religião pagã e se torna cristã.

Gostei muito de como Morgaine foi retratada nessa história, ela não foi posta como a grande vilã como estamos acostumados a ver em filmes e até mesmos em outros livros. Morgana das Fadas é assim que é conhecida também, por causa de sua aparência - é descrita no livro como sendo de estatura pequena, com cabelos e olhos negros - descendente do povo encantado. Ela não se parece nada com sua mãe, Igraine ou com sua tia Morgause, pois ambas são altas e tem cabelos vermelhos. Morgaine se parece com sua tia Viviane com quem vai viver aos 11 anos de idade para se tornar uma sacerdotisa da Grande Deusa. Particularmente, apesar de gostar muito dessa versão da história, gostaria de ter lido mais a respeito de Morgaine na corte de Uther quando ainda era criança e começava a descobrir que tinha a visão. Seria uma visão mais profunda de seu perfil psicológico. 
Em Avalon, Morgaine começa o seu treinamento para se tornar sacerdotisa. Tudo corre bem até o momento em que deve cumprir um ritual - o casamento com a terra - e acaba descobrindo algo que a faz começar a nutrir um grande ódio por Viviane. Assim começa a ser traçada sua parte na história mais precisamente.

Viviane, a Senhora de Avalon - é quem demonstra toda força feminina, pois é através dela que Uther Pendragon é posto no trono e é por causa dela que Arthur é feito Grande Rei, o Rei que salvará a Bretanha, que unificará os reinos menores e tratara a todos com igualdade. Ela vive somente para a Deusa, nunca amou ninguém além de sua filha que morreu alguns dias depois de nascida e Morgaine a quem confidenciou que a mesma um dia viria a odia-la, o que de fato acabou acontecendo. Em momentos de reflexões vemos Viviane se questionando do por que de ter dado Igraine em casamento; a vemos refletindo a respeito de não ter amado nenhum homem de verdade; e cumprindo apenas seus deveres com relação a Deusa. Mas ao final do livro quando Uther morre e este, em uma visão, aparece para ela, ela acaba dando a impressão de tê-lo amado, e em uma outra visão repentina, ela compreende que já o havia conhecido de outra vida também, mas que eles não haviam se reconhecido nesta. (referência a Atlantida). Minha opinião a respeito de Viviane é que nem sempre ela fez as coisas que fez porque a Deusa assim o desejava, de uma forma ou de outra ela estava fazendo a vontade dela mesma. Até mesmo Merlin a adverte em relação a isso em uma passagem da história. 
Gostaria de ficar escrevendo sobre todas as outras personagens, mas essas três são as mais importantes nesse primeiro livro. No tocante a religião vemos o conflito entre a religião pagã e cristã, mas fica muito bem enfatizado pelo lado pagão de que todos os deuses são um só e a vontade da co-existência com os cristãos. Já pelo lado da religião cristã não se tem essa mesma idéia. 
A história, como disse anteriormente, é contada através da visão feminina, e na antiga religião de Avalon o homem não era tido como o centro do poder e sim as mulheres o que acaba gerando outro conflito com o cristianismo. Isso fica claro numa passagem da história:

“ O destino da mulher era de ficar sentada em casa, no castelo ou na cabana - havia sido assim desde a chegada dos romanos. Antes disso, as tribos celta seguiam os conselhos de suas mulheres, e mais ao norte existia uma ilha de mulheres guerreiras que faziam armas e ensinavam os chefes a usá-las”.

Marion Zimmer Bradley, já falecida infelizmente, nos deu um grande clássico. Esse foi o primeiro livro sobre as lendas do Rei Arthur que li, e foi por ele que nasceu todo meu fascínio por essa história que é tão rica em personagens e que é recontada por muitos com diferentes versões.  

"... Um dia também os padres a contarão, tal como a conhecem. Talvez entre as duas se possam perceber alguns lampejos de verdade... A verdade tem muitas faces..." (Morgaine - no prólogo do livro).

Esse é um livro excelente, para mim foi uma releitura, pois já o tinha lido há alguns anos atrás e relê-lo foi muito gratificante, consegui ter uma visão bem mais profunda das personagens. Recomendo muito para quem quiser se aventurar nas lendas arturianas.

PS Há um filme que foi feito para televisão no formato de uma minissérie. O filme é muito bom também, mas não tanto quanto os livros. Há algumas diferenças entre os livros e o filme.

posted  by Fê

terça-feira, 19 de março de 2013

TOP 10 - Séries - 3º Lugar


BREAKING BAD (2008 – 2013)


Alguns podem me perguntar como escolher uma série e colocá-la no terceiro lugar sendo que ela ainda não terminou? E a minha resposta é: mesmo antes de assistir aos últimos oito episódios e mesmo que eles sejam ridículos (o que acredito que nunca acontecerá!) tenho a certeza de, com tudo que a série já mostrou, ela faz jus a esta colocação.


Para quem nunca ouviu falar sobre a série, ela é focada em Walter White, um fracassado professor de Biologia de quase 50 anos, que vive com a esposa grávida e um filho que sofre de paralisia cerebral numa casa simples em Albuquerque. Walter é um gênio da química que perdeu a oportunidade de trabalhar num laboratório em sociedade com um colega e agora o vê enriquecendo enquanto ele tem de trabalhar num lava-rápido para completar o orçamento. As vésperas de seu aniversário, Walter é diagnosticado com um câncer pulmonar em estágio avançado e sem possibilidade de cura. Numa ronda com seu cunhado, Hank (um agente do DEA – Divisão Anti-Narcóticos da policia) ele vê um ex-aluno (Jesse Pinkman) seu que agora é traficante e tem uma ideia: produzir a droga e usar este aluno para vendê-la e assim conseguir dinheiro suficiente para que sua familia esteja protegida após a sua morte.

O mais incrível é acompanhar a jornada de Walter, desde este começo inocente até o momento em que ele torna-se um poderoso traficante de drogas, que aniquila seus concorrentes, é temido por seus entes queridos e possuído pelo ideal de poder.


A corrupção da alma de Walter é algo lindo de se ver e extremamente bem construído pelo criado da série, Vince Gilligan. A forma com que Jesse Pinkman quer se redimir de todos os seus erros e vícios também é fantástica e vai em caminho oposto ao destino de Walter.

Não se assuste se a história não empolgar nos primeiros sete episódios da primeira temporada. Tenha paciência, pois a partir da segunda temporada tudo se encaixa perfeitamente e a história realmente começa.

Com roteiro consistente, excepcional e muito denso, além de interpretações perfeitas (cujo maior exemplo é a cena final do episódio Crawl Space – 4x11 – com o ataque de riso, fúria e desespero do Walter White de Bryan Cranston), Breaking Bad é uma das séries mais perfeitas já produzidas pela televisão mundial. 

Posted by Alê

domingo, 17 de março de 2013

Tag

Recebemos nossa primeira tag, hoje, do blog da Evy -  bosquedaleitura e recomendamos a todos que passarem por aqui que visitem o blog dela. 


1. Como escolheu o nome do blog?
Bom, eu e a Alessandra estávamos conversando no chat do face sobre livros, cinema, séries quando tivemos a idéia de criar um blog nosso. Depois de muito pensar escolhemos o nome "Admirável Mundo Novo" por conta de um livro, que leva esse mesmo nome, que ambas gostamos muito, do Aldous Leonard Huxley. Esse livro é muito bom. Recomendamos muito a todos a leitura desse livro.

2. Quanto tempo se dedica ao blog?
Estamos sempre postando coisas novas. Acessamos o blog quase que diariamente. Estou a terminar a releitura de um livro que li há alguns anos atrás e logo, logo teremos uma resenha literária nova.

3. Já teve algum problema com comentários anônimos no blog?
Não, desde que criamos o blog sempre recebemos comentários positivos tanto de leitores que possuem blogs quanto de leitores anônimos.

4. Você se inspira em outro blog?
Sim e não. Acompanhamos outros blogs, mas de forma que nos inspirem a leituras novas. 
Adoro ler as resenhas dos filmes, séries, livros que ainda não li e vi. Mas não seguimos nenhum tipo de padrão. Vamos atualizando o blog de acordo com nossos gostos.

5. Quanto tempo está na blogsfera?
Desde de 2007, tinha um blog, mas era de cunho pessoal. A Alessandra, se não me engano tinha um blog sobre séries também.

6. Qual blog visita todos os dias?
Visitamos vários blogs todos os dias, fica difícil dizer quais visitamos mais. Mas os blogs que indicarmos neste post estão entre eles.

7. Quantos blogs visita todos os dias?
Depende, não temos um número exato.

8. Quantos livros lê por mês?
As vezes três, as vezes quatro. Ultimamente está um pouco difícil devido a falta de tempo.

9. Já ficou sem inspiração para postar? Como superou isso?
Não, na verdade, as vezes, o que acontece é a correria do dia a dia que atrapalha um pouco.

10. Pretende mudar algo no blog em 2013?
Com certeza, mudanças sempre são boas.

Regra: Indicar 10 blogs que devem ter menos de 200 seguidores, visando interagir com blogs mais novos. Aqui estão os blogs que eu convidei.



sexta-feira, 15 de março de 2013

Top 5 - Filmes - Década de 90



      1)  O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs – 1991)


Resumo: Para descobrir quem é o serial killer que arranca a pele de suas vitimas, a agente do FBI, Clarice Starling precisa conversar com o psicopata Dr. Hannibal Lecter, preso acusado de canibalismo.

Opinião: Anthony Hopkins no papel mais brilhante de sua carreira, numa performance assustadora e insana num filme violento e marcante.

      2)  Clube da luta (Fight Club – 1999)


Resumo: Jack (Edward Norton) é um executivo jovem, trabalha como investigador de seguros, mora confortavelmente, mas ele está ficando cada vez mais insatisfeito com sua vida medíocre. Para piorar ele está enfrentando uma terrível crise de insônia, até que encontra uma cura inusitada para o sua falta de sono ao frequentar grupos de auto-ajuda. Nesses encontros ele passa a conviver com pessoas problemáticas como a viciada Marla Singer (Helena Bonham Carter) e a conhecer estranhos como Tyler Durden (Brad Pitt). Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais. (fonte: AdoroCinema)

Opinião: Filme fantástico embora extremamente violento. Dirigido por David Fincher (que tem outros filmes excelentes no currículo). As interpretações de Edward Norton e Brad Pitt são excelentes e a estética do filme retrata bem o mundo sujo, feio e violento daquelas pessoas, mais um ponto acertado de Fincher. É uma obra ousada, com um final polêmico e surpreendente. Realmente um filme que precisamos assistir.

      3)    Fogo contra fogo (Heat – 1995)


Resumo: Um roubo é realizado e três policiais são mortos. O detetive vivido por Al Pacino é designado para o caso e tem que enfrentar um bandido perigoso e astuto vivido por Robert DeNiro.

Opinião: A grande obra-prima de Michael Mann. O encontro de dois atores fantásticos que, embora dividam uma única cena, fazem desta a melhor cena do filme. Um tenso jogo de gato e rato onde os personagens são construídos sem pressa e com muitos nuances. Tem uma fotografia linda com belas imagens da cidade de Los Angeles, especialmente à noite e conta também com a interpretação fenomenal de dois monstros do cinema: Pacino e DeNiro.

      4)    Cães de aluguel (Reservoir Dogs – 1992)


Resumo:  Joe Cabot (Lawrence Tierney), um experiente criminoso, reuniu seis bandidos para um grande roubo de diamantes, mas estes seis homens não sabem nada um sobre os outros e cada um utiliza uma cor como codinome. Porém durante o assalto algo saiu errado, pois diversos policiais esperavam no local. Mr. White (Harvey Keitel) levou Mr. Orange (Tim Roth), que na fuga levou um tiro na barriga e morrerá se não tiver logo atendimento médico, para o armazém onde tinha sido combinado que todos se encontrassem. Logo depois chegou Mr. Pink (Steve Buscemi), que está certo que um deles é um policial disfarçado e eles precisam descobrir quem os traiu. Em um clima de acusações mútuas a situação fica cada vez mais insustentável. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Tarantino, diretor e roteirista do filme, cria uma trama contada de forma não linear, cheia de personagens saborosos, introduzidos na incrível cena no restaurante onde somos apresentados a cada um deles (com os criativos nomes das cores!) e a suas idiossincrasias. As interpretações são fantásticas e o uso que o Tarantino faz da câmera é perfeito. O primeiro filme dele, já explosivo, violento, pop e vibrante. Imperdivel!

5)    Os Suspeitos (The Usual Suspects – 1995)


Resumo: Cinco suspeitos são detidos em uma delegacia de polícia de Nova York por causa de um crime. Durante a detenção, eles chegam a um acordo e se unem para realizar um grande trabalho. Porém, eles não imaginam que todos são apenas marionetes na mão de alguém mais poderoso, que os está usando, e a dúvida que permanece até a grande revelação final é: quem é essa pessoa? (Fonte: Cineplayers)


Opinião: Um dos suspenses mais inteligentes e surpreendentes da história do cinema. Com um roteiro intrincado e muito bem planejado o filme também conta com interpretações inspiradas de Gabriel Byrne e Kevin Spacey. Tem uma trilha sonora ótima e a direção de Brian Singer é segura e envolvente. O final do filme é um caso a parte, com a impactante revelação final. 

Posted by Alê

terça-feira, 12 de março de 2013

TOP 10 - Séries - 4º Lugar


THE WIRE (2002 – 2008)


Falar de The Wire no Brasil é falar para um público bem restrito. Poucas pessoas conhecem sobre a série e ainda menos pessoas a assistiram, infelizmente. Tampouco na TV americana a história é diferente. Na HBO vivia à sombra de os sopranos, foi totalmente ignorada pelas premiações e estava sempre em risco de cancelamento devido a baixa audiência. Mas a série conseguiu sobreviver por ótimas 5 temporadas.

A série se passa na cidade de Baltimore e mostra o tema das drogas de diversos pontos de vista, retratando os policiais que investigam o tráfico na cidade, os traficantes, os usuários, os políticos. Não há um protagonista e a cada temporada a história foca num pedaço da cidade e o explora com todos os detalhes num roteiro primoroso (as torres – uma espécie de conjunto habitacional para os mais necessitados – controladas pelos traficantes na primeira temporada; as docas, os sindicatos e a corrupção que os envolve com o tráfico; na terceira temporada, vemos os bastidores da política com a eleição para prefeito; na quarta temporada o foco vai para as escolas e os alunos vitimas do tráfico; na última e quinta temporada o foco volta para a investigação policial e os bastidores de um jornal.

É tudo muito bem escrito (embora as vezes seja impossível entender o que os personagens dizem tamanha a quantidade de gírias em seus discursos), os personagens são cativantes e humanos, cometendo erros e acertando em alguns momentos (como não gostar de McNulty e sua deliciosa loucura? Ou Stringer Bell, o traficante inteligente que quer legalizar seus negócios e virar um empreendedor? Ou Bubbles, o viciado de bom coração cuja vida foi destruída pelas drogas e pelas ruas?) Os policiais não são super heróis, não contam com recursos além da obstinação. É tudo muito real. Alias, a fotografia da série é impressionante. As imagens parecem captadas por câmeras baratas o que ressalta ainda mais essa realidade e mostra o cuidado dos produtores da série.

Para quem quer deslumbrar-se com uma série feita com esmero e dedicação, que te cativa e faz uma excelente analise sociológica do tráfico de drogas, aí vai um conselho: Assista The Wire! Assista, assista, assista! E não se arrependerá de mais de 60 horas de pura obra de arte. 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Selo Literário

Olá, pessoal! Recebemos nosso primeiro selo literário! Apesar de o blog não ser apenas sobre literatura, estamos muito satisfeitos de termos sido indicados. O selo foi nos dado pelo blog: http://oleitorsordido.blogspot.com.br/


As regras são essas:
- Citar o nome e o link de quem te enviou
- Indicar 2 livros (no mínimo) que leu em 2012 e gostou.
- Listar 3 livros (no mínimo) que deseja ler em 2013.
- Oferecer para 10 blogs e avisá-los.
- Não esquecer do Selo no post.

- Indicar 2 livros (no mínimo) que leu em 2012 e gostou.


Primeiro livro que li de John Green. Muito Bom!


Um dos melhores livros que já li!

- Listar 3 livros (no mínimo) que deseja ler em 2013.


Segundo Volume da Crônica do Matador do Rei. O primeiro volume "O Nome do Vento"foi simplesmente maravilhoso!

A história sobre Rei Artur me fascina.


Grande mundo criado pelo Martin, ele, talvez, seja o melhor!

- Oferecer para 10 blogs e avisá-los.

1. http://obcecadapeloslivros.blogspot.com.br/
2. http://comodevorarlivros.blogspot.com.br/
3. http://cha-depalavras.blogspot.com.br/
4. http://lendomeuslivros.blogspot.com.br/
5. http://ler-refletir-compartilhar.blogspot.com.br/
6. http://letracomasa.blogspot.com.br/
7. http://euleioevoce.blogspot.com.br/
8. http://memorias-de-leitura.blogspot.com.br/
9. http://livrosechadatarde.blogspot.com.br/
10. http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/


Posted by  Fê

quarta-feira, 6 de março de 2013

TOP 10 - Séries - 5º Lugar


       LOST (2004 – 2010)

Lost é a série que provoca todo tipo de sentimento no espectador. Você pode amá-la, odiá-la mas nunca você será indiferente a série.

Elenco da primeira temporada
É inegável também reconhecer a sua importância. Foi a série que mudou o jeito das pessoas ao redor do mundo verem TV. Quantas noites não passamos quase em claro para ver a série ao vivo, assistir novamente o episódio e discutir com outros fãs os acontecimentos e as teorias. Quando gente não comentava e discutia a série, seus personagens, tramas e hipóteses na internet??

O piloto foi um dos melhores e o mais caro já produzido. Com um roteiro primoroso, ao final do primeiro episódio já estamos completamente envolvidos com a história e obcecados por ela.

Elenco da sexta e última temporada
Um grupo de sobreviventes de um desastre de avião presos numa ilha deserta cheia de mistérios esperando por um resgate que jamais chegaria. Parece simples, não? Mas não o é. Lost conseguiu falar em assuntos complexos (religião, filosofia, ciência, física) para a grande massa numa TV aberta sem tentar ser didática ou explicativa demais.

A decisão da rede ABC de decretar o final da série três anos antes, dando aos produtores tempo suficiente para realmente planejar o final foi louvável. Ah, alguns podem reclamar dos furos e dos problemas. Sim, eles aconteceram, é claro. Mas é inegável dar mérito a toda história, reconhecer todo o planejamento. Assistindo ao episódios finais da séries percebemos que muitas coisas foram se ligando, se conectando, fazendo sentido a um público sedento de respostas.

Talvez um erro dos roteiristas tenha sido deixar o público sem respostas por tanto tempo. A terceira temporada, embora dona do final mais brilhante e surpreendente de todos os tempos (e da frase mais lembrada por um fã de série: “We have to go back!”), teve episódios de pura enrolação. Mas Lost é dona de tantos personagens ótimos (Jack, Locke, Sawyer, Sayid, Desmond, Bem, Juliet, entre outros tantos) e de episódios sensacionais tais como Walkabout (1x04); Deus Ex Machina (1x19); Man of Science, Mano f Faith (2x01); Live Together, Die Alone (2x23 / 2x24); Flash before your eyes (3x08); Through the Looking Glass (3x23 / 3x24 – sim, este mesmo do recado da mão do Charlie It’s not Penny’s boat.); The Constant (4x05); The Incident (5x16 / 5x17).
Final da terceira temporada:
"We have to go back!"

O famigerado final foi polêmico. Eu mesma não gostei tanto assim do final, a parte da Luz até hoje não me agrada e me provoca raiva. Mas encerrar a série com o Jack fechando os olhos da mesma forma que a série começou foi lindo de se ver.

 Seja através dos flashbacks, flashforwards, flash-sideways, Lost contou uma história incrível capaz de comover e envolver uma multidão de fanáticos e gerar discussões acaloradas mesmo depois do seu fim. Aos fãs, resta a saudade e ver os DVDs. Quem sabe em algum momento não surja uma outra série capaz das mesmas coisas. Como diria Desmond: “I’ll see in another life, brotha!”


Posted by Alê

terça-feira, 5 de março de 2013

TOP 5 - Filmes - Década de 80



     1)  Touro indomável (Ranging Bull – 1980)

Resumo: O filme mostra a ascensão profissional de Jake La Motta, pugilista conhecido como o touro do Bronx e a sua decadência moral e familiar.



 Opinião: A grande obra-prima de Scorsese. Um filme inteiro dedicado a personagem complexo e violento, sem pudores e sem moralismo. A transformação física que DeNiro sofreu para o papel é só um dos fatores na brilhante composição do personagem. Conseguimos captar toda a sua bravura dentro do ringue. Ele é uma máquina de bater, um monstro, o melhor. Quando está em sua casa, com sua esposa ou seu irmão, Jake revela a sua humanidade, seus problemas, seus defeitos, a sua agressividade e seu poder de destruir todas as relações com aqueles que o amam. Um filme perfeito, difícil e assombroso.

      2)    O iluminado (The Shining – 1980)

Resumo: Jack Torrence (Jack Nicholson) consegue um emprego de vigia num hotel durante o período de inverno. Ele leva sua esposa e seu filho para que não precise ficar sozinho durante este tempo todo. Porém com isolamento constante, Jack começa a ter alucinações e visões.


Opinião: Uma grande obra-prima do terror. O filme realmente dá ao espectador essa sensação de isolamento e o frio e a neve tornam a visão do hotel ainda mais desoladora e assustadora. Gradualmente vemos o personagem de Nicholson enlouquecer (numa performance extraordinária) e como isso afeta a sua esposa (personagem de Shelley Duvall) e o seu filho Danny, culminando num final perturbador. A trilha sonora é ótima e a direção de Stanley Kubrick é primorosa também.

      3)    Scarface (Scarface – 1983)

Resumo: A ascensão e queda de Tony Montana, cubano que consegue construir um império das drogas na cidade de Miami.


Opinião: Ao falar da trajetória do traficante Tony Montana de imigrante cubano ao rei do tráfico em Miami, retratando com cores fortes e reais o submundo das drogas não podemos esperar um filme sem violência. Scarface é, sim, muito violento. É também um filme que não prima pelo politicamente correto. Há cenas de tortura, de consumo de drogas, há inúmeros comentários racistas ditos pelos personagens ao se referir a Tony e uma sugestão de incesto entre Tony e sua irmã Gina. Toda a construção do personagem Tony é feita com muito cuidado ao longo dos 170 minutos de filme e por este motivo, apesar de Tony ser desprezível, torcemos para o seu sucesso. O belo roteiro de Oliver Stone (quando este ainda não era um louco ridículo), a direção precisa de Brian De Palma e a interpretação exagerada, mas competente de Al Pacino fazem do filme uma preciosidade. A cena final, quando Pacino fala uma das frases mais conhecidas do cinema “Say hello to my little friend” é espetacular, apesar de um nível de violência absurdo.

      4)     De volta para o futuro (Back to the Future – 1985)


Resumo: Marty McFly é o típico adolescente norte-americano dos anos 80, que é enviado de volta no tempo, para 1955, por uma invenção (o DeLorean) do excêntrico Dr. Brown. Enquanto estiver no passado, Marty deve tomar cuidado para não interferir em nada, para que o futuro não seja alterado. Porém, sua futura mãe acaba se apaixonando por ele, e as coisas começam a dar errado. (Fonte: CinePlayers)

Opinião: Um dos representantes máximos do maravilhoso cinema pipoca de década de 80. Tratando de um tema difícil como viagens no tempo, Robert Zemeckis consegue fazer um filme cativante onde mistura ação, comédia, romance com personagens adoráveis e divertidos. Um clássico, com a mais absoluta certeza!

      5)       Os caçadores da arca perdida (Raiders of the Lost Ark – 1981)


Resumo: Indiana Jones, arqueólogo e aventureiro, é contratado para encontrar a Arca da Aliança, que segundo a lenda contém os 10 Mandamentos. Mas para isso Jones terá que enfrentar adversários terríveis: os nazistas.

Opinião: Outro grande representante do cinema de aventura da década de 80. Harrison Ford encarna Indiana Jones com tal maestria que em momento algum podemos imaginar algum outro ator para o papel. O personagem destoa do estereótipo de super herói. É real, de carne e osso, tem defeitos, é egoísta e gosta de resolver tudo da maneira mais fácil. A trama é repleta de ação e aventura e tem cenas de muito humor. A trilha sonora inconfundível e o figurino tão característico de Indiana Jones contribuem para que o filme seja mesmo inesquecível.

Posted by Alê