quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Os Instrumentos Mortais - by Fê



Pra quem gosta de literatura fantástica aqui vai uma dica de uma série de livros que li entre os meses de dezembro/2012 e Janeiro/2013. - "Os Instrumentos Mortais" by Cassandra Clare que está sendo lançado aqui no Brasil pela editora GALERA RECORD.

Vou começar colando aqui uma pequena sinopse do Wikipedia e depois vamos as minhas impressões.

Clary Fray, 15 anos, decide passar a noite em uma boate da moda em Nova York, e o maior de seus problemas provavelmente seria lidar com o truculento segurança da porta, certo? Errado. Clary testemunha um crime, e não um crime qualquer: um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por enigmáticas tatuagens, brandindo armas esquisitas. Para completar, o corpo da vítima desaparece no ar.
Clary quer ligar para a polícia; quer gritar; quer chamar seu amigo, Simon, que ficou na boate enquanto ela teve a infeliz ideia de perseguir o menino bonitinho de cabelo azul... Mas como explicar a eles que ninguém mais na rua enxerga os assassinos, apenas ela? Como provar que houve um crime se não há rastro algum do sangue do garoto morto — aliás, era mesmo um menino?
Mas ela nem tem tempo de tomar uma decisão; logo os assassinos se apresentam para a estranha mundana que não deveria vê-los, mas vê. Jace, Alec e Isabelle são Caçadores de Sombras, guerreiros cuja missão é proteger o mundo que conhecemos de demônios e outras criaturas. Vampiros que saem da linha, lobisomens descontrolados, monstros cheios de veneno? É por aí mesmo. E depois desse primeiro contato com o Mundo de Sombras, e com Jace — um Caçador que tem a aparência de um anjo, mas de língua muito afiada —, a vida de Clary nunca mais será a mesma. Mesmo.

Como disse anteriormente comecei a ler essa série de livros entre dezembro/2012 e janeiro/2013. Mas comecei a me interessar mesmo depois de ler e assistir várias resenhas tanto de outros blogs quanto no youtube fazendo comparações a Harry Potter e ao seriado Buffy.

Em relação a Harry Potter isso se deve ao mundo criado por Cassandra Clare quando ela nos apresenta os Caçadores de Sombras e da existência do país de origem dos mesmos "Idris". Enquanto lia essa parte da história muito me lembrei de Hogwarts. Idris não é igual a Hogwarts, mas é aquele lugar endereçado somente a um determinado público, no caso, os Caçadores de Sombras.

Comparando a Buffy, já encontrei algumas semelhanças dentro do comportamento de Jace, não que a Buffy tenha a mesma personalidade de Jace, não, são bem diferentes, o que quero dizer é a semelhança do sarcasmo de Jace em algumas cenas. Buffy era sarcástica também em algumas cenas de luta.
Outra ponto também é que os caçadores de sombras, eles tem umas laminas especiais - estelas, então quando eles matam um demônio o mesmo desaparece, volta pra onde não devia ter saído rs. E isso muito me fez recordar das cenas de luta de Buffy quando a mesma matava os vampiros e eles simplesmente desapareciam, viravam pó.

O enredo desses livros é bem empolgante, tem um ritmo agitado e está sempre acontecendo alguma coisa. Já ao final do primeiro volume, acontece uma coisa gente.. que você sabe que não é, você prevê que não seja, mas você fica com aquele Q de e se? rs Tenho que confessar que não aguentei e procurei por spoilers antes de começar a ler o segundo volume. #feio eu sei! mas eu não vou contar pra vocês rs. No segundo volume acontecem várias coisas legais, mas é um pouco cansativo. Já o terceiro volume é muito legal e outra todos os conflitos gerados desde o primeiro volume são resolvidos e você fica bem satisfeito ao termino. 
O quarto volume já  tem conflitos novos, mas não vou me basear muito nele, porque quero antes ler City of Lost Souls antes de opinar.

Alguns personagens - (não vou falar de todos).

Quanto aos personagens, particularmente gostei de todos, mas é claro que alguns nem tanto. Por exemplo, a Clary, no início, até gostei dela, mas no decorrer da história ela se torna um pouco irritante, na verdade, ela tem alguns aspectos infantis - Porém, ela é uma personagem que é forte, tem atitude, tudo bem que algumas vezes ela se questiona se o Jace gosta dela ou não, mas num fica choramingando pelos cantos.
Já o Jace, bom o Jace no começo é irritante, muito sarcástico, mas logo você começa a gostar dele por conta da personalidade. Diria que o Jace é o personagem com personalidade mais desenvolvida, apesar da história girar mais em torno da Clary.
O Simon, é aquele cara do tipo "amigão", é um personagem muito importante também e é ele quem dá uma certa segurança, estabilidade pra Clary, acho que se não existisse ele na história, com certeza, iria estar faltando alguma coisa.

Pra finalizar - 

Aqui no Brasil já foram lançados os primeiros 4 volumes. O quinto volume, se não me engano, será lançado aqui pro o final do ano.

Os volumes são: Cidade dos Ossos, Cidade de Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos e City of Lost Souls

Esse ano também teremos o filme - Cidade dos Ossos. Segue o trailer abaixo:




PS Esse ator que é interpreta o Jace, ele era o Arthur naquela série que foi cancelada "Camelot". Lá ele dava uma impressão de ser mais velho. =S

Vencedores do SAG Awards



Podem me chamar de fútil, de idiota, mas eu A-D-O-R-O a temporada de premiações do cinema. Curto ver as celebridades no tapete vermelho, comentar (seja elogiando, invejando ou criticando) os vestidos de gala das famosas além de admirar aqueles atores lindos de morrer em seus smokings. Mas, acima de tudo, eu faço questão de assistir aos principais filmes indicados e torcer, embora quase sempre eu não concorde com os vencedores.

Neste domingo passado, 27, ocorreu em Los Angeles, o SAG Awards. Não é muito conhecido aqui no Brasil. É uma premiação só para atores e atrizes (do cinema e da televisão) e é feita pelo sindicato de atores, ou seja, é algo de ator para ator.  É quase que uma prévia do Oscar.

A seguir os meus pitacos sobre os vencedores das principais categorias desta 19º edição!

MELHOR ELENCO: Argo (Dos concorrentes, era o filme mais coeso, bem produzido e realizado. Uma coroação para o Bem Affleck, que como diretor, é realmente estupendo!)

MELHOR ATOR: Daniel Day-Lewis (O que dizer de um ator que se dedica tanto ao personagem, faz um trabalho tão profundo de caracterização, e que consegue ter os trejeitos, o tom de voz, o modo de andar, tudo muito bem dosado, sem afetações, sem exageros ? – Só o Day-Lewis mesmo!!)

MELHOR ATRIZ: Jennifer Lawrence (Como a Emmamuelle Riva não estava concorrendo – acho que ela é a dona da interpretação mais arrebatadora de 2012 – a Jennifer Lawrence defende bem o prêmio. Ela está segura, equilibrada, sem firulas interpretando justamente uma mulher com sérios problemas emocionais)

MELHOR ATOR COADJUVANTE: Tommy Lee Jones (O Tommy Lee Jones está ótimo no papel, mas a minha torcida era toda do Christopher Waltz, uma vez que ele, mais do que o Jamie Foxx, é a alma do filme do Tarantino e tem uma atuação, mais uma vez, excepcional!)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Anne Hathaway (Ela é dona de uma performance comovente, emocionante, arrebatadora. Prêmio justo, merecido!!)

MELHOR ELENCO – SÉRIE DRAMA: Breaking Bad (Simplesmente o reconhecimento mais que merecido de uma das melhores séries de todos os tempos! Se você nunca ouviu falar ou desistiu da série, corra!! Veja o mais rápido possível e conserte este erro!!)

MELHOR ELENCO – SÉRIE COMÉDIA: Modern Family (Eu gosto MUITO de Modern Family. Sempre dou risada em todos os episódios, mas para mim a melhor série cômica de 2012 foi Veep – uma comédia politicamente incorreta sobre a vice-presidente dos EUA)

MELHOR ATOR – SÉRIE DRAMA: Bryan Cranston (Outro prêmio muito, muito justo. Bryan Cranston interpreta Walter White de uma forma tão visceral, tão incrível que você sente ódio, asco, raiva, medo e dó dele... tudo ao mesmo tempo.)

MELHOR ATRIZ – SÉRIE DRAMA: Claire Danes (Homeland é o que é pela interpretação da Claire Danes, pela forma com que ela defende a Carrie com unhas e dentes. Simplesmente magistral!)

MELHOR ATOR – COMÉDIA: Alec Baldwin (Eu tenho raiva do Alec Baldwin. Li entrevistas dele e a cada uma que eu lia, minha raiva por ele aumentava. O cara é racista, misógino, machista ao extremo e muito arrogante. Minha torcida era pelo Ty Burell. Quem assiste Modern Family sabe o belo trabalho do Burell, interpretando Phil Dunphy. Suas caras e bocas, suas piadas, tudo é muito divertido>)

MELHOR ATRIZ – COMÉDIA: Tina Fey (Não tenho nada contra a Tina Fey, mas simplesmente não suporto nada relacionado a 30 rock, por isso fico triste que tenham dado o prêmio novamente a ela. O discurso dela de espanto é ridículo. Ela sabe que sempre vai ganhar. É a queridinha de todos, oras! Na minha opinião o prêmio deveria ser da Julia Louise Dreyfuss por Veep. Ela interpretando a tresloucada vice-presidente dos EUA é incomparável e hilário!)

E vocês, assistiram à premiação ? Qual a opinião de vocês sobre os vencedores ?

Posted by Alê

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Porque não gostar de Cinquenta Tons de Cinza



A trilogia “50 tons de cinza” é um retumbante sucesso comercial mundo afora. Mulheres, de diferentes faixas etárias, acotovelam-se nas livrarias para garantir o seu exemplar. Eu, apesar de nunca curtir essas febres, fui também ler o q está deixando a mulherada em polvorosa. Ah, se arrependimento matasse. Mal pude chegar ao fim do primeiro livro e fiquei com vontade de chorar. Só conseguia pensar em como “aquilo” faz tanto sucesso.

Nas próximas linhas, mostrarei meus motivos de repúdio à “obra”.

Em primeiríssimo lugar, na minha humilde opinião, nada q remeta a “saga” Crepúsculo possa ou deva ser levado a sério. Não tenho nada contra literatura juvenil, adolescente. Pelo contrário, acho-a importante: para a faixa etária que se destina. O sucesso deste livro com leitoras mais experientes indica o grau de imaturidade que a leitora brasileira e/ou mundial se encontra.
Em segundo lugar, a obra em si é simplista. Seus personagens são rasos, sem desenvolvimento ou conflitos densos. Tudo é bastante “bobinho” e muito, muito clichê.

Em terceiro, tenho que falar sobre as “famosas” cenas de sexo relatadas no livro. É tudo tão patético, artificial e cafona. Nada parece verossímil ou real.
Mas eu até estaria disposta a relevar todos estes defeitos e considerar a obra um passatempo de péssima qualidade se não fosse por este último e crucial motivo. O personagem Christian Grey. Fico em estado de choque ao ver mulheres e jovens dizerem aos quatro ventos que querem um Christian Grey para elas, que ele é um exemplo de homem, tudo o que uma mulher pode querer. 

Também me preocupa estarmos ensinando as nossas adolescentes que homens como Grey são o exemplo que elas devem procurar. Mas o que há de tão errado com ele, vocês podem me perguntar ? Explicarei a vocês: Ele não é só um dominador na hora do sexo. Ele quer ter controle total e absoluto sobre cada aspecto da vida da Anastacia. Ele quer decidir as roupas que ela deve vestir, o que ela deve comer, quando e como ela vai dirigir. Ela deve se referir a ele como “Amo” e ela deve ser totalmente submissa a ele. Quando ele bate na Anastacia, não há prazer nenhum, ele sente raiva, está bravo com ela.  Mas ele é tão lindo, forte, rico. E daí ? Tudo isso me causa asco, repúdio, indignação.

Mas algumas pessoas me dirão: “Ah, a Anastacia vai mostrar o amor a ele e ele mudará e eles viverão felizes para sempre”. E eu pergunto: E isso é possível ? Na nossa vida real, cotidiana, um homem violento e controlador mudaria ? Caso a filha de vocês namorasse um homem assim, o que vocês diriam a ela ?


Posted by Alê

domingo, 27 de janeiro de 2013

Primeiras Impressões - The Following




Quando vi o primeiro teaser de “The Following”, fiquei extremamente ansiosa e quando assisti ao piloto estava com bastante expectativas e todas elas foram excepcionalmente correspondidas. O piloto, com somente quarenta minutos, consegue ser impressionantemente bom e coeso, como há muito tempo não víamos na TV.

James Purefoy como Joe Caroll

A trama central gira em torno de dois personagens, Ryan Hardy (Kevin Bacon), que interpreta um ex-agente do FBI que há cerca de 10 anos atrás foi o responsável pela prisão do serial killer Joe Caroll, interpretado pelo maravilhoso (em todos os sentidos da palavra – rsrs) James Purefoy. 

A série começa quando Caroll consegue fugir da prisão. Hardy é chamado de volta ao FBI para prestar consultoria aos detetives que tentam capturá-lo. Em seguida acontecem mortes bastante mórbidas e com resquícios dos crimes, outrora cometidos por Caroll. Sem entrar nos detalhes (para que você, leitor, aproveite cada segundo do episódio) a trama avança bastante,  nos introduz mais duas personagens importantes, Claire Matthews (ex-esposa de Caroll) e Sarah Fueller (única sobrevivente dos crimes de Caroll) e nos mostra que, usando a internet, Caroll consegue muitos seguidores dispostos a continuar a sua “obra”.

Kevin Bacon como Ryan Hardy
Há flashbacks para contar mais sobre a primeira investigação de Hardy e inúmeras menções as obras de Edgar Allan Poe, uma vez que o personagem de Caroll é professor de literatura e obcecado pelos livros de Poe.
As interpretações de Kevin Bacon e James Purefoy são incríveis e alucinantes e o ponto alto é que a história foge do maniqueísmo. Purefoy faz um serial killer sedutor e inteligente enquanto o policial de Bacon é tão cheio de defeitos e falhas.

Há muito potencial para a série e acredito que cada episódio será focado em um ou dois, no máximo, seguidores de Caroll com a investigação de Hardy avançando, além de flashbacks para mostrar ainda mais todos os eventos do passado destes personagens.

A reviravolta do final é muito surpreendente e me deixou de boca aberta, tensa pelo próximo episódio.

Algumas criticas disseram que a série é bastante violenta (não mais do que a realidade que vemos todos os dias nos noticiários) mas não acho que isso seja empecilho para que ela se torne um sucesso.

E qual a opinião de vocês sobre este piloto?

Posted by Alê

Opiniões - Indicados ao Oscar


Dentro de um mês acontece a cerimônia do Oscar. Aproveitei as minhas férias para assistir a todos os indicados. Eis a minha humilde opinião sobre os indicados na categoria melhor filme:


“Indomável Sonhadora” (Beasts of the Southern Wild): O filme nos coloca num pedaço ficticio da cidade de New Orleans quando esta sofre os terriveis efeitos do furacão Katrina. Neste lugar esquecido por Deus conhecemos a pequena Hushpuppy que vive com o pai, uma vez que sua mãe a abandonou. As condições de vida são extremamente precárias. O filme é narrado pela menina e nos mostra, por meio de cenas duras, contudentes e tristes, a grande lição de vida que o pai quer passar para a menina: ela tem que ser forte para aguentar toda a dificuldade da vida. A interpretação da menina é algo assombroso. Recomendo.


“O lado Bom da Vida” (Silver Linings Playbook): O filme mais leve entre os indicados. Conta a história de Pat que sai do sanatório e precisa reconstruir sua vida, depois de um surto psicótico ao encontrar a esposa o traindo. Nesta jornada, ele começa uma amizade com Tiffany que também tem problemas e está tentando superar a morte trágica do marido e a má fama que a ronda. Apesar de tantas desgraças envolvendo os personagens, a trama é leve e em alguns momentos divertida. Jennifer Lawrence, Bradley Cooper e Robert De Niro estão muito bem em seus papéis. Destaque para a cena em que o personagem do De Niro pede perdão ao filho por toda a omissão dele. O fim descamba para o romance, mas mesmo assim o filme não perde seu brilho.

 
“A Hora Mais Escura” (Zero Dark Thirty): O filme, ao longo de intermináveis quase 3 horas, nos mostra os bastidores da captura do maior terrorista de todos os tempos, Osama Bin Laden. Há muitas cenas de tortura (principalmente no começo) e a história não empolga. Falta carisma para a personagem da Jessica Chastain que só faz caras e bocas ou grita quando contrariada. Quando finalmente chega na parte que interessa, a captura em si, é tudo muito escuro, praticamente não se consegue enxergar.


“Lincoln”: Fiquei dividida com o filme. Ele é muito bem feito, bem produzido, as interpretações são um show à parte. Daniel Day-Lewis prova que é mesmo um dos melhores atores de todos os tempos com uma caracterização impecável do personagem título. Tommy Lee Jones e James Spader também estão ótimos. Considero a interpretação da Sally Field bem excessiva, com muitos gritos e caras e bocas, mas nada que atrapalhe ou incomode tanto assim. Há uma parte muito linda que é o discurso de Gettysburg (famoso lá nos EUA e ainda hoje muito comentado e citado) que é quando o Lincoln fala sobre “o governo do povo, para o povo e pelo povo).Todas as tramoias políticas estão lá, todos os artifícios que são usados para que ele consiga aprovar a emenda que garanta o fim da escravidão. Impossível não assistir e relacionar com a política brasileira e seus escândalos. Porém o filme é demasiadamente longo e muito escuro. Aliado com o tema difícil e a quantidade imensa de diálogos não acho que é um filme que arrebatará a plateia brasileira.

 
“Os Miseráveis” (Les Miserables): Que fique bem claro que nunca curti musicais. Sempre os acho tediosos. Que fique claro também que há partes patéticas no filme (Sacha Baron Cohen e Helena Boham Carter destoam da história e parecem fazer parte de uma comédia). Lembrem-se também que Russel Crowe não sabe cantar, apesar de se esforçar bastante e a Amanda Seyfried tem uma interpretação ridícula como Cosette. Ok, depois de todas essas lembranças, saiba: Les Miserables é um grande filme. A história em si já é envolvente (eu li o livro do Victor Hugo, que inspirou o musical da Broadway no qual o filme foi baseado, e foi paixão a primeira vista). A história de redenção de Jean Valjean, preso por roubar um pão que foge da prisão e encontra o perdão e a bondade quando é auxiliado por um padre e decide, então levar uma vida honesta, mas acaba perseguido pelo inspetor Javert durante toda a sua vida. Ele encontra a prostituta Fantine, que teve que apelar para essa saída para cuidar de sua filha Cosette, pois foi abandonada pelo namorado. Hugh Jackman faz um Valjean perfeito e Anne Hawthway é sublime ao cantar a música mais famosa do musical “I dreamed a dream”. Duvido que você não chore ao assistir esta performance. Recomendadíssimo!!


 
“As aventuras de Pi” (Life of Pi): Começo a minha resenha deste filme de forma direta. Não gostei! Ok, há méritos, sim. Os efeitos especiais são muito bons e o começo do filme é até interessante com uma produtiva e bastante proveitosa discussão religiosa, porém a segunda metade do filme perde ritmo e decepciona. Simplificando a história, Pi Patel e sua família resolvem mudar para o Canadá e durante a viagem há um naufrágio. Pi sobrevive em um barco e lá aparecem vários animais, inclusive um tigre.


“Amor” (Amour): É um filme bem difícil. É sobre um casal de idosos, que moram num bom apartamento em Paris, e tem que lidar com as limitações da doença e a iminência do fim. É duro, cruel, brutal. Mostra, sem pudores, a decadência do corpo e da mente do ser humano. Emmanuelle Riva dá um show no papel da mulher que devido a um problema que não é explicado (eu entendo ser um derrame), fica com uma parte do corpo paralisada. O marido dedica-se a ela 100%, daí o nome do filme. Um dos meus preferidos, com certeza.



“Django Livre” (Django Unchained): Filme do Tarantino é sempre garantia de bom cinema. Conta a história do escravo Django que é libertado pelo caçador de recompensas Dr. King Schultz para achar o paradeiro de três irmãos. Após se mostrar um exímio atirador, Django e Schultz viram parceiros e partem em busca da libertação da esposa de Django, Broomhilda, uma escrava que está na fazenda de Calvin Candie. Interpretações maravilhosas de Christopher Waltz, Leonardo DiCaprio e Samuel L. Jackson (este último, realmente incrível!!), trilha sonora ótima, bela fotografia e muito banho de sangue. Não bate a obra-prima do Tarantino, “Bastardos Inglórios”, mas ainda assim é um ótimo filme, apesar de muito longo.



“Argo”: Quando for assistir a um filme dirigido pelo Bem Affleck, esteja certo: vem coisa boa por aí. O filme fala sobre o resgate de um grupo de americanos que ficam presos no Irã, em plena revolução de 1979, e, como única saída para o resgate, chamam o agente da CIA, interpretado também pelo Affleck, que tem a ideia de inventar a filmagem de um filme fictício, Argo, em terras iranianas. Há muitos detalhes e a trama é complexa, mas vale muito a pena. 




Posted by Alê

sábado, 26 de janeiro de 2013

Feios - Spoilers - by Fê

Aqui vai as minhas impressões de "Feios" do autor Scott Westerfeld. Ainda não terminei de ler toda a série. Estou terminando de ler o segundo volume "Perfeitos".

A série é composta por quatro livros: "Feios", "Perfeitos", "Especiais"e "Extras".

A história gira em torno de  Tally Youngblood que é uma garota que mora na Vila dos Feios e está prestes a completar 16 anos. Tudo o que ela mais quer é se tornar Perfeita, morar em Nova Perfeição, fazer novos amigos e participar de festas - coisas borbulhantes todos os dias. 
Mas para se tornar perfeita, ela precisa esperar pelos seus 16 anos para ganhar um presente do governo. E qual é o presente?? Uma operação plástica que vai corrigir todas as suas imperfeições, a começar pela sua pele que será trocada por outra, seus ossos que serão substituídos por uma liga artificial e  mudanças também no tamanho de seus olhos e lábios.
No decorrer da história vão se revelando uma série de segredos a respeito dos perfeitos. Isso se dá quando Tally é obrigada a ir para "Fumaça"- local onde vivem os feios que fugiram de Vila Feia - como espiã atrás de sua amiga Shay que havia fugido. Lá Tally conhece David e aí se dá uma série de complicações.

O final desse livro é surpreendente. Não recomendo que leiam a última página do livro, pois podem perder a surpresa do final.

Sobre a Tally: Eu num gostei muito dela à princípio. Achei que desde o primeiro capítulo ela só tomou as decisões erradas, mas no decorrer da história  percebi o quão humana ela era, o fato de não conseguir falar o que ela precisava, a insegurança, o modo como ela tenta compensar as coisas que ela julga ter feito. Estou dizendo isso, porque em nenhuma parte, pelo que me lembro, a vejo lamentando ou se diminuindo por conta dos acontecimentos. Não foquei muito nos outros personagens, apesar de ter gostado muito da Shay. 

O autor, na minha opinião, foi genial, ele criou uma história futurista, onde nós tidos como "Enferrujados" não existimos mais, somente as ruínas de nossas cidades continuam de pé. Mas o mais legal é de como isso aconteceu, não foi um terremoto, um furacão ou uma invasão alienígenas que nos destruiu e sim uma bactéria que ao se contaminar o petróleo destruiu sua estrutura. 
Outra  coisa genial que achei foram as flores brancas. Quando Tally está indo para "Fumaça", local onde vivem os Enfumaçados - feios que não passaram pela operação (tipo de um grupo rebelde, por assim dizer) - ela se depara com um lindo vasto campo de flores brancas (orquídea-tigre branca) e logo depois ela descobre que aquelas lindas flores afastavam outras espécies de plantas, acabavam com as árvores e a grama.
(As flores brancas, que eram uma das plantas mais raras no mundo na época dos Enferrujados valiam mais que uma casa um único bulbo. Então uma enferrujada modificou a espécie genéticamente para que se espalhasse mais facilmente com a finalidade de usa-las como moedas de troca.)

Pra finalizar, nesse livro tem muita crítica social que nos faz refletir sobre muitas coisas. Recomendo a todos que o leiam. 

Vou deixar aqui uma pergunta que consta na capa do segundo livro da série:

"O que acontece quando ser perfeito não basta?


Posted by Fê

Modern Family – 4x13 – Fulgencio


O que acontece quando a sua comédia favorita da atualidade resolve parodiar, e porquê não homenagear,  o melhor filme de todos os tempos?

Ganhou quem respondeu este novo episódio de Modern Family.




Seguinte a mesma estrutura da maioria dos episódios temos três histórias diferentes que culminam num evento no final do episódio, o batismo do mais novo bebê da família, o filho de Jay e Gloria.


 E como sempre, os momentos mais cômicos ficam o Phil Dunphy. Impagável a cena dele no carro, conversando com a Claire e imitando Marlon Brando com a famosa frase: “I’m gonna make him an offer  he can’t refuse!”. Phil está vivendo uma crise, coitado. Ele percebe que as crianças não confiam nele para resolver seus problemas e ele aproveita a ausência da Claire para provar o quão errada eles estão. E, claro, suas tentativas não dão certo e ele só piora a situação. Devo dizer que eu me sinto solidária ao Phil, afinal, todos nós já passamos por isso, na ansia de ajudar, acabamos atrapalhando ainda mais.


Na segunda história mais divertida , Jay está incomodado com a presença da sogra e da intromissão dela ao querer escolher o nome do bebê. Convenhamos, ele tem toda a razão. Com uma sogra que leva um revolver na mala, quem não fica com o pé atrás e com medo? Outro momento memorável do episódio é o Jay usando Manny de escudo para sair do quarto onde a sogra está com a arma em mãos. Ri demais nesta cena. E que nome é esse que a Pillar quer dar para o coitado do bebê ? Fulgencio! O Jay concorda com isso no final, mas deixa claro para a Gloria que nunca usarão este nome para o menino. Ainda bem!


Gloria também está triste pois percebe que roubou da irmã todas as oportunidades de ter uma vida boa. E a irmã fica ainda mais revoltada quando o Jay confessa que estava interessado na irmã e não na Gloria, a principio. Mas nada como um closet cheio de vestidos lindos e sapatos para que a Gloria consiga deixar a irmã mais feliz. Confesso que achei esse plot bem chatinho, só valendo pela cena do Jay e a irmã gritando: “You stole my life.” E como assim a coitada não tem nem uma conta de email só para ela??


Por fim temos mais uma repetição de história para Mitchell e Cameron. E novamente, tudo meio sem graça também. Eles entram em crise porque a Lily está reclamona e chata, cobrando os dois o tempo todo. Achando que eles tem culpa no cartório por serem pessimistas e venenosos demais, Mitch e Cam chegam a conclusão que precisam ensiná-la a ver o lado bom de tudo e repreendem um amigo que estava tirando um sarro de outros. Por causa disso, não são convidados para a festa do século. Como já disse, os roteiristas precisam criar histórias novas para os dois, está tudo muito previsível e chato.

Agora o episódio fecha com uma cena incrível, uma homenagem e uma paródia a cena em q Michael Corleone está na igreja batizando seu filho e seus capangas executando, um a um, seus rivais. O papel de Michael cabe a Phil, q faz caras e bocas sensacionais  e Luke é o seu capanga, resolvendo, fantasticamente, todos os problemas causados anteriormente por Phil.  A cabeça da ovelha de pelúcia na cama do menino me fez rir alto. E o Luke, com a espingarda dando tiros nas bexigas foi hilário.

Se você nunca assistiu “O Poderoso Chefão” e não entendeu a maioria das cenas, corrija agora esse erro.


Fechando com mais uma ótima cena (Claire perguntando sobre a misteriosa resolução de todos os problemas e o Phil, com a cara muito sério, mandando um: “Do not ask about my business!”), Modern Family faz mais um episódio hilário. Que continue assim!