quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Stone Temple Pilots


Bora dos anos 70 pros anos 90? 

Essa semana a banda da vez pra mim foi o Stone Temple Pilots. Então aqui vai um apanhado geral dessa banda que fez parte da trilha sonora da minha vida durante muito tempo! =)

Stone Temple Pilots é uma banda Americana dos anos 90 de San Diego, California.
O som da banda é considerado uma mistura do rock alternativo dos anos 80 e 90 com o hard rock dos anos 70.
No início de sua carreira, a banda foi considerada como parte do movimento grunge. Alguns críticos consideraram que seu estilo no início dos anos 90 foi derivado de artistas contemporâneos como Alice in Chains e Pearl Jam. 

Integrantes: Scott Weiland - vocais, Dean DeLeo - guitarras, Robert DeLeo - baixo, Eric Kretz - bateria

A banda foi formada em 1986 sob o nome de Mighty Joe Young, mas logo após assinar com uma gravadora o nome foi mudado para Stone Temple Pilots (STP). Em 1992 lançou seu primeiro álbum “Core” e no ano seguinte se tornou uma das bandas mais famosas dos anos 90. Depois do seu álbum de estreia lançou mais 4 álbuns – “Purple”, “Tiny Music... Songs from Vatican Gift Shop”, “No 4” e “ Shangri-La-Dee-Da. No de 2003 veio a separação rs. E Scott Weiland se tornou vocalista do Velvet Revolver.


Em 2008, a banda se reuniu novamente e anunciou uma turnê pelos EUA, e tocaram juntos pela primeira vez desde 2002. De acordo com Dean DeLeo, a banda resolveu se reunir novamente por causa de um simples telefonema da esposa do Scott. Ela convidou os irmãos DeLeo para tocar em uma festa particular na praia o que levou a reconciliação dos membros da banda. Entretanto, Scott disse em uma entrevista a uma radio no ano de 2010 que reconciliação foi resultado de Dean DeLeo chama-lo e perguntar se ele estaria interessado em se reunir a banda para atração principal do Festival Coachella.

Meus álbuns favorito: “Core” e “No4”. Estes contêm as melhores músicas (pra mim). Desde as músicas mais baladas até as mais pesadas. Eu aprecio muito a sequência das faixas em cada um deles, principalmente no “No4” que a primeira música, "Down", tem uma abordagem bem diferente se comparada aos outros álbuns, e não posso deixar de citar a pegada anos 60 na nona faixa "I got you".  A última música “Atlanta” que é uma música linda, muito emocional e dá um fechamento incrível pro álbum.

Curiosidade: O título do álbum "Nº 4", provavelmente não se refere apenas ao fato deste ser o quarto álbum da banda, mas também a uma particular forma pura de heroína conhecida como "Nº 4". 

Pra se ouvir logo de cara: "Plush", "Creep", "Piece of Pie", "Sex Type Thing", "Wicked Garden", “Sour Girl” e “Atlanta”. Mas se você procurar pelo álbum “Thank you” que reúne uma coletânea das músicas mais famosas, você vai encontrar outras tão boas quanto essas que citei acima.

Por esses dias tenho escutado “Sour Girl”. Umas das minhas favoritas também. Sem falar no vídeo clipe que é muito legal e tem a participação da Sarah Michelle Gellar (a Buffy). Esse álbum é muito bom também devido a combinação do hard rock, do rock alternativo e do heavy metal. Não foi um álbum que vendeu muito bem, mas chegou ao status de platina, então isso acaba que provando sua qualidade.
Vou deixar a discografia mais abaixo, mas pra finalizar não posso deixar de comentar que em Dezembro de 2010, no Via Funchal, aqui em São Paulo, fui ao show do Stone Temple Pilots. Não foi o melhor show do ano pra mim, naquele ano, mas foi um bom show. Segue uma das fotos que estão péssimas, mas que eu tirei no dia. 

Discografia:
* Core - 1992
* Purple - 1994
* Tiny Music... Songs from the Vatican Gift Shop - 1996
* Nº 4 - 1999
* Shangri-La Dee Da - 2001
* Thank You -2003
* Stone Temple Pilots - 2010


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Top 10 - Séries - 6º lugar


            FRIENDS (1994 – 2004)

Primeira temporada
Parece mentira que Friends estreiou há cerca de 20 anos atrás. Praticamente qualquer pessoa que viveu neste planeta nas últimas duas décadas já ouviu falar da série ou já assistiu a algum episódio. Esse é o tamanho de Friends. Essa é a sua importância.

Para mim, foi a primeira sitcom que acompanhei, quando ainda era adolescente. Foi a série que iniciou o meu vicio em séries. Eu acompanhei a série desde a 5º temporada pelo TV a cabo e assistia a todas as reprises, diversas vezes. Posso afirmar com certeza que eu já vi pelo menos umas 20 vezes os episódios das primeiras temporadas.

Mas o que torna uma série tão simples que mostra o relacionamento de seis amigos de Nova York tão especial?? A resposta é simples também: seus adoráveis personagens.

Impossível não se encantar com as maluquices de Phoebe, com as neuras de Monica, com a futilidade de Rachel, a inocência de Joey, o sarcasmo de Chandler ou a timidez de Ross.

Ao longo de dez temporadas, ou 236 episódios foram tantos momentos divertidos, tantas cenas emocionantes que é impossível numerá-las aqui.

Um episódio genial da ótima terceira temporada
Considero a primeira temporada muito boa, um ótimo meio de apresentar os personagens e as suas características. A segunda vem pra aprofundar tudo isso, usando como fio condutor o romance entre Ross e Rachel que finalmente acontece, também não podemos esquecer da melhor participação especial da série, Tom Selleck, como o dr. Richard Burke, namorado de Monica. A terceira temporada, que na minha opinião é a melhor de todas, considerando que um grande número de episódios espetaculares, mostra alguns dilemas dos nossos amigos e o tão comentado término do casal Ross e Rachel. 

Na quarta temporada temos a adição de uma personagem, Emily, que causará um grande rebuliço na série. A quinta temporada – que tem o melhor episódio da história de Friends: “Aquele em que todos descobrem” – mostra o inicio do relacionamento de Monica e Chandler (o melhor casal da série, na minha opinião) e também tem episódios memoráveis, tornando-a a segunda melhor temporada da história da série. 

Cena do último episódio da série
A partir da sexta temporada, com os atores ganhando salários astronômicos e sendo muito populares, a série começa a perder a graça, mas ainda há momentos hilários e importantes, como o noivado e o posterior casamento de Monica e Chandler e a gravidez de Rachel. A nona temporada explora uma possibilidade ridícula que é o relacionamento entre Joey e Rachel e é a pior temporada da série. Porém em sua temporada final, a série retoma as suas origens e faz vários episódios bons, conseguindo ter um final digno e emocionante.

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Top 10 - Filmes - Década de 70


      1)   O Poderoso Chefão 1   (The Godfather – 1972)

Resumo: Conta a história dos Corleone, uma família mafioso na Nova York da década de 40.


Opinião: Meu filme favorito e um dos melhores filmes de todos os tempos. Dirigido brilhantemente por Francis Ford Coppola e baseado no romance de Mario Puzzo, a trama começa no casamento de Connie, uma das filhas de Don Vito Corleone, o chefe da máfia de Nova York. Don Corleone já está cansado desta vida de violência, de favores escusos e crimes. Se há algo que o faz feliz é saber que o seu caçula, Michael (Al Pacino), não faz parte desta vida – mostrando o incrível trabalho de Brando, é possível perceber a alegria do semblante de Vito quando este fala sobre o filho mais novo. Preso a sua antiga forma de fazer negócios, ele se recusa a começar a traficar drogas e atrai a ira dos chefes das outras famílias que contavam com a influência dos políticos e policiais que Don Corleone comprou. Então, Vito sofre um atentado. Sobrevive, mas fica em estado grave. Michael volta à casa da família, abandonando sua namorada Kay (Diane Keaton) e resolve tomar as rédeas da situação, planejando o contra-ataque junto com o irmão Sonny (James Caan) e o consigliere Tom (Robert Duvall) e voluntariando-se para realizá-lo. Aí está uma das cenas antológicas do filme, quando Michael vai ao banheiro buscar a arma e assassina Sollozzo no restaurante. Neste momento, Michael perdeu sua chance, sua alma. Tornou-se aquilo que seu pai tanto queria que ele não fosse. Ele então é mandado para a Itália onde conhece uma moça e casa-se com ela. Mas ela é assassinada numa emboscada que seria para ele. Michael, então, decide retornar para os Estados Unidos e assumir todos os negócios do pai e começar uma vingança contra seus inimigos. Sonny também sofre uma emboscada (em outra cena memorável) e é morto. Após isso, com o coração devastado, o personagem de Brando vai a uma reunião com os chefes das cinco famílias e propõe uma trégua. Michael casa-se com Kay e assume totalmente o papel do novo chefe da família (Al Pacino merece todos os elogios por conseguir mostrar toda a mudança de atitude na vida do personagem). Ainda muito debilitado, Don Corleone morre enquanto brinca com o neto (cena lindíssima!). Com o pai morto, Michael prepara a sua vingança a todos aqueles que trouxeram morte e tristeza a sua família que acontece durante o batismo de seu sobrinho, filho de Connie. Ai está umas das cenas mais estupendas de toda a trilogia que mostra como Michael é poderoso e inteligente e como ele já perdeu totalmente a sua inocência e bondade. O final, quando ele fecha a porta e diz a Kay para que ela não se meta em seus negócios é mais uma dica de quão mais fundo ele descerá e o quão perdido ele estará, para sempre. Interpretações magistrais, trilha sonora sublime e uma historia irresistível. Impossível não gostar desta obra-prima do cinema.


       2) Um estranho no ninho (One Flew Over the Cuckoo’s Nest – 1975)


Resumo: Randle Patrick Murphy é um bandido que simula estar louco para ser internado numa instituição para doentes mentais. Lá, ele estimula os outros pacientes a se rebelarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched.

Opinião: Tendo uma dupla de atores (Jack Nicholson e Louise Fletcher) fenomenais, Milos Forman, o diretor, consegue transmitir uma história que fala principalmente de liberdade e da vontade de ser livre. Louise Fletcher faz uma das mais temidas e odiadas vilãs do cinema e Nicholson tem a melhor atuação de sua carreira nesta obra-prima.

3)   Um dia de cão (Dog Day Afternoon – 1975)

Resumo:  Um homem desesperado (Al Pacino) e seu cúmplice decidem roubar um banco. Alguns problemas acontecem e a ação que deveria durar 10 minutos estende-se por horas enquanto os funcionários e clientes do banco são feitos de refém. A solução para a confusão revela-se trágica e surpreendente.


Opinião: Nos primeiros momentos, uma história simples de um malsucedido assalto a um banco. Depois da primeira metade do filme, é revelado o grande segredo da trama (que realmente me pegou de surpresa quando eu assisti o filme pela primeira vez). A atuação de Pacino é perfeita em todas as cenas e como esquecer a antológica cena em que ele aparece na porta do banco, na frente de todas as câmeras de TV e começa a gritar “Attica, Attica, Attica” ?? 

      4) Apocalipse Now (Apocalypse Now – 1979)

Resumo: Capitão Willard tem a missão de encontrar e matar coronel Kurtz, que aparentemente enlouqueceu e se refugiou nas selvas do Camboja, onde comanda um exército de fanáticos. (fonte: AdoroCinema)


Opinião: “O horror! O horror!” essa fala imortalizada pelo personagem de Marlon Brando retrata do que o filme fala: o horror da guerra. O filme baseia-se na obra-prima de Joseph Conrad, “Coração das Trevas” e mostra, com detalhes crus e realistas toda a bestilidade, brutalidade e violência presentes numa guerra. Num território inóspito, o capitão Willard tem que encontrar o coronel Kurtz (numa pequena, porém marcante interpretação de Marlon Brando), homem que enlouqueceu ao ver os horrores da guerra e agora comanda um grupo de fanáticos. Durante a investigação, a curiosidade de Willard sobre Kurtz aumenta e ele é obrigado a enfrentar terríveis momentos durante a guerra. Com diálogos inteligentes e reflexivos, Coppola faz um filme estupendo e com cenas deslumbrantes e trágicas, aliadas a uma trilha sonora poderosa (dois exemplos: o bombardeio de Napalm com The End, do The Doors e os helicópteros atacando uma vila vietnamita ao som de Cavalgada das Valquirias). Filme perturbador e ainda atual pois nos convence que a guerra é a prova maior da nossa insanidade e irracionalidade.

      5)  O Poderoso Chefão 2 (The Godfather 2 – 1974)

Resumo: Início do século XX. Após a máfia local matar sua família, o jovem Vito (Robert De Niro) foge da sua cidade na Sicília e vai para a América. Já adulto em Little Italy, Vito luta para ganhar a vida (legal ou ilegalmente) e manter sua esposa e filhos. Ele mata Black Hand Fanucci (Gastone Moschin), que exigia dos comerciantes uma parte dos seus ganhos. Com a morte de Fanucci, o poderio de Vito cresce muito, mas sua família é o que mais importa para ele. Um legado de família que vai até os enormes negócios que nos anos 50 são controlados pelo caçula, Michael Corleone (Al Pacino). Agora baseado em Lago Tahoe, Michael planeja fazer incursões em Las Vegas e Havana instalando negócios ligados ao lazer, mas descobre que aliados como Hyman Roth (Lee Strasberg) estão tentando matá-lo. Crescentemente paranoico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay (Diane Keaton) e até mesmo seu irmão Fredo (John Cazale) o traiu. Escapando de uma acusação federal, Michael concentra sua atenção para lidar com os seus inimigos. (fonte: AdoroCinema)


Opinião: O filme mostra duas histórias. Vemos como Vito Corleone deixou a Itália, mudou para a América e tornou-se um Don. Um trabalho de atuação primoroso de Robert DeNiro (uma curiosidade: ele fala italiano na maioria de suas cenas) e uma reconstituição de época fabulosa. A segunda é uma continuação do primeiro filme, mostrando Michael sendo investigado e sofrendo duras traições o que o farão tomar atitudes extremas. É dificil uma continuação ser boa. Coppola consegue isso. Alias, consegue mais. Faz um filme praticamente perfeito. 

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oscar 2013 - Comentários sobre os vencedores


A cada ano que passa mais e mais pessoas se queixam que o Oscar é uma cerimônia chata, entendiante e que os melhores são sempre esquecidos pela Academia. Mas todo ano, as pessoas assistem as quase 3 horas de premiação, comentam e criticam os vencedores e o tapete vermelho é sempre assunto entre as mulheres.



O Oscar 2013 não foi diferente. Apresentado por Seth McLane (criador de programas divertidíssimos e nada politicamente corretos, tais como) a cerimônia foi bem chata de se ver. As piadas de Seth não provocaram o mínimo esboço de gargalhada e muitos o consideraram ofensivo. Ainda acho que os organizadores precisam achar um meio-termo. Nada tão agressivo quanto o humor do Ricky Gervais e nada tão absurdamente entendiante como o Billy Cristal. Há muitas boas opções. Eles só precisam ter coragem.

A homenagem aos musicais da ultima década foi bem chinfrim. Porquê não um medley com vários bons musicais da década ao invés de escolher apenas três? Jennifer Hudson cantando foi extremamente horrível de se ouvir. Odeio as firulas que cantoras como ela fazem só para ostentar a potencial vocal.  O número musical de Os Miseráveis foi também decepcionante, muito confuso. A homenagem aos 50 anos dos filmes de James Bond também foi apagada. Perderam uma boa oportunidade de reunir todos os 007 no palco, enfim.

Vamos aos ganhadores principais:

ATOR COADJUVANTE:  Christoph Waltz, sempre calmo e simpático, merecia muito mais uma estatueta. Ele carrega o filme Django Livre nas costas e tem um desempenho estupendo.

ATRIZ COADJUVANTE: Apesar do modelito apagado e sem graça, a performance de Anne Hawthway em Os Miseráveis é emocionante. Prêmio merecido.


FILME ESTRANGEIRO: Outro prêmio super merecido. Amor é um filme profundamente triste e depressivo, mas é interpretado com tal paixão pelo casal de atores que é impossível não se comover com a história, tão simple, tão singela e tão forte.

ATOR: Impossivel qualquer prêmio para o monstro Daniel Day-Lewis não ser justo. Ele tem um grande momento em Lincoln e é, sim, a alma do filme. Seu trabalho de composição do presidente americano é de tirar o chapéu.

ATRIZ: A Jennifer Lawrence é uma graça, muito linda e simpática e adoro o jeito com que ela está conduzindo a carreira alternando filmes  mais sérios (que lhe dão a chance de brilhar) com blockbusters. Mas ainda era muito cedo para ganhar tal prêmio. Emmanuelle Riva merecia muito mais por entregar uma performance de corpo e alma.

DIREÇÃO: A academia se mostrou burra, ignorando um ator mediano que quando dirige torna-se grande. Bem Affleck merecia pelo menos uma indicação. Achei injusta o prêmio a Ang Lee. A vida de Pi é um filme tedioso.  Meus favoritos seriam o também não indicado Paul Thomas Anderson e Michael Henecke.


FILME: Realmente meu favorito era Amor. Mas Argo é sim um belo filme, envolvente, bem realizado, bem dirigido e com atuações corretas. Não sei se será um filme que entrará para a história, mas é um bom passatempo.
Espero que os votantes da Academia façam um melhor trabalho ano que vem, sejam menos preconceituosos e mais abertos as inovações e a filmes diversos. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Blondie


Olá, Pessoal! Hoje vim fazer um post sobre uma banda que se encontra entre as minhas preferidas. 




O Blondie é uma banda de rock Americana fundada em 1974 por Deborah Harry e o guitarrista Chris Stein.

Formação Atual : Debbie Harry(vocal), Chris Stein(guitarra), Jimmy Destri(teclado) e Clen Burke(bateria).
Ex-integrantes : Gary Valentine (baixo)(1974-77) e (1997), Nigel Harrison (baixo)(1977-82) e Frank Infante (guitarra)(1977-82).

A  banda foi pioneira na cena do punk rock - new wave, e foi considerada uma banda underground até 1978 quando lançou o album Parallel Lines. Depois desse álbum a banda teve vários hit singles como "Call me", "Atomic" e "Heart of Glass" e acabou se tornando conhecida também pela mistura de elementos musicais  (pop, rap, disco and reggae).
O primeiro hiatus que tiveram foi no ano de 1982 depois do lançamento do sexto álbum "The Hunter". Nesse período de hiatus a Debbie Harry seguiu carreira solo.
Em 1997, depois de 15 anos separados, eles se reuniram outra vez. E em 1999, foi lançado o single "Maria" que teve grande sucesso no Reino Unido. O álbum contendo o single "Maria" foi intitulado de No exit.  Foi o primeiro album de originais desde "The Hunter".
No ano de 2003 foi lançado o oitavo álbum "The Curse of Blondie" que teve somente um single "Good Boys". E em 2011 foi lançado o nono álbum "Panic of Girls". Originalmente o nome seria Panic of Truth. Esse álbum contém duas músicas em espanhol e uma em francês. 

Dois dos meus albums favoritos: Parallel Lines e Eat to the Beat.

Parallel Lines é o terceiro album de estúdio. Foi o album mais vendido e mais popular. Primeiro lugar no Reino Unido no ano de 1979 e sexto nos Estados Unidos em Abril de 1979. Seis das doze faixas foram lançadas como singles nos Estados Unidos e no Reino Unido. Também foi classificado pela revista Rolling Stones um dos 500 melhores albuns de todos os tempos. Vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo.

Sugestões para se ouvir logo de cara: Hanging on the telephone, One way or Another, Fade Away and Radiate, Pretty Baby, I know but I don't know.


Eat to the beat, quarto album de estúdio, ficou um ano na parada da Billboard nos Estados Unidos. Os primeiros três singles foram: Dreaming, Union City Blue and Atomic. 

Sugestões pra se ouvir logo de cara:  Dreaming, Union City Blue, Shayla e Slow Motion. 

Pra mim, esses dois  álbuns são perfeitos. Tenho a Debbie Harry em alta conta - a vocalista perfeita.  Costumo dizer que a Debbie estava a frente de seu tempo. Debbie tem uma versatilidade maravilhosa com sua voz e isso podemos notar nas faixas "One way or another", "Fade away and Radiate" (adoooooro), 11:59,  Union city blue, Heart of Glass, Will anything happen... em diversas músicas. Tenho uma identificação direta com esses dois álbuns. Por isso os escolhi aqui como sugestão pra quem não conhece procura-los. São os melhores! =)

Os álbuns mais recentes desde "The Hunter", escutei só algumas vezes. Tem várias músicas boas. Mas eu prefiro os mais antigos.

Deixo então aqui pra vocês a discografia e espero que gostem. =)

Discografia
  • Blondie - 1976                                               
  • Plastic Letters - 1977
  • Parallel Lines - 1978
  • Eat to the Beat - 1979
  • Autoamerican - 1980
  • The Hunter - 1982
  • No Exit - 1999
  • The Curse of Blondie - 2003
  • Panic of Girls - 2011



Ao som de "Atomic" 
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Top 10 - Séries - 7º lugar


 THE SHIELD (2002 – 2008)


The Shield não é uma série para pessoas de estômago fraco. Tampouco é uma série para pessoas doces, românticas ou sonhadoras. Se você conseguir suportar a violência, as agressões, as cenas de sexo, o visual cru e realístico, você verá uma das melhores séries da feitas e embarcará numa jornada que será totalmente recompensadora.

A série mostra uma equipe de policiais e detetives numa decadente delegacia de um bairro violento de Los Angeles. Há o capitão, David Aceveda, um homem correto que almeja tornar-se uma figura pública. Há a dupla de detetives, Dutch e Claudette, que cuidam de casos bizarros e o Strike Team, cujo líder é o violento e intempestivo Vic Makey, interpretado soberbamente por Michael Chiklis.

Vic é um policial brucutu. Não gosta e não respeita as regras, mudando-as sempre que achar conveniente. Faz muitas prisões, mas para que isso ocorra, sempre suja as mãos, seja com sangue, literalmente, ou com propina e corrupção. 

As três temporadas o foco está em mostrar o trabalho destes detetives e policiais e nos apresentar o Strike Team, seu modo de agir, seus integrantes e nos aprofundar em conhecer Vic Mackey. Logo nos primeiros episódios a série já te conquista. O modo que trata de temas como corrupção policial, drogas, homossexualidade, religião, violência é sublime. A história é ágil, veloz e há realmente muita violência. Os personagens são construídos com muita calma, seus conflitos mais profundos são bem explorados para que então, chegue o final de terceira temporada. Há dois acontecimentos importantíssimos que mudarão, para sempre, a vida dos integrantes do Strike Team e de David Aceveda. A partir deste momento, o outrora poderoso Strike Team começa a ruir, sofrer perseguição de criminosos barra-pesada e da própria policia.

É a partir deste momento que a série torna-se realmente grandiosa. Até o seu final, na sétima temporada, participações especiais integrarão a série (Glenn Close – cuja participação é estupenda e marcante - e Forest Whitaker) e a tornarão ainda melhor.

No final, Vic tem que confrontar todos os seus atos e erros e toma uma atitude surpreendente. A sequência final de episódios é de uma carga dramática intensa e dilacerante. Realmente memorável.

Quem está a fim de assistir a uma das melhores séries policiais de todos os tempos, corra. Esta é a pedida!

PS: Uma dica para quem quiser começar a assistir a série: os acontecimentos do episódio piloto serão importantíssimos para o final da série.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Top 5 - Filmes - Década de 60



     1) Psicose (Psycho – 1960)


Resumo: Depois de roubar 40 mil dólares da imobiliária em que trabalha, Marion vai parar num velho motel, onde é atendida amavelmente pelo dono, Norman Bates. Porém ela não sabe que o rapaz guarda segredos assustadores que ameaçarão a sua vida.

Opinião:  Um filme bem diferente para os padrões da época,  um dos vilões mais perturbadores que já existiram, um final absolutamente surpreendente, a antológica cena do chuveiro com uma trilha sonora impecável. Falar mais é estragar a emoção que é ver este filme.

     2) O que terá acontecido a Baby Jane? (What Ever Happened to Baby Jane? – 1962)


Resumo: Numa mansão de Hollywood vivem Jane Hudson (Bette Davis) e sua irmã Blanche (Joan Crawford). Jane foi uma famosa atriz-mirim e hoje vive em decadência; Blanche é obrigada a suportá-la por estar em uma cadeira de rodas por conta de um acidente trágico. Ambas convivem de forma triste uma vida de mágoas, ressentimentos e inveja - principalmente Baby Jane, que não aceita o fato de não ser mais um sucesso.

Opinião: O ódio e a rivalidade de duas grandes e talentosas atrizes na vida real levado para as telas. Aproveitando-se deste antagonismo entre as duas atrizes, o diretor Robert Aldrich consegue interpretações fantásticas das duas, constrói os personagens com ricos detalhes e densidade, mostrando a origem deste rancor, lá na infância das personagens e as consequências trágicas que esse ódio trará para a vida destas duas irmãs. Filme sensacional!

     3) O planeta dos macacos (The Planet of the Apes – 1968)


Resumo: Um astronauta, após um tempo hibernando numa câmara dentro de uma nave, acorda e se encontra em um planeta governando por macacos que falam e escravizam humanos desprovidos de fala.

Opinião: Um dos melhores filmes de ficção cientifica já feitos. A trama é bastante simples, mas muito eficiente. Podemos perceber que discussões sobre vários temas, tais como: religião x ciência, escravagismo, racismo permeiam a obra. A distorção da teoria da evolução, onde o macaco é um ser que pensa, inteligente, que se divide em castas, tem ideologias e sentimentos e usa o homem como escravo, para experiências e trabalhos braçais é muito bem explorada. E o final é surpreendente e perfeito! Vale a pena ser assistido.

     4) 2011 – Uma odisseia no espaço (2001: A Space Odyssey – 1968)


Resumo: Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes. (fonte: AdoroCinema)

 Opinião: 2001 – Uma Odisséia no Espaço não é um filme fácil, daqueles que você quer assistir depois de um longo dia de trabalho para se distrair. É um dos mais complexos filmes que já assisti. Você precisa vê-lo várias vezes para que as algumas coisas façam algum sentido (e você verá que muitas outras ainda permanecerão sem respostas). Kubrick é um cineasta complexo, difícil, de diálogos truncados e roteiros idem. Este filme é uma prova cabal disso tudo. Eu consigo enxergar três partes no filme: a primeira nos remete ao começo de tudo (as cenas dos macacos pulando, jogando ossos para cima, começando a evolução); a segunda parte é a luta entre o homem e a máquina (quando o computador HAL 9000 surta e ameaça a vida de toda a tripulação) e a terceira parte seria o próximo passo da evolução humana com cenas futuristas e psicodélicas. As longas sequências no espaço ao som de música clássica são belíssimas. Por isso deixo aqui a minha recomendação: assista-o, mesmo que não o entenda perfeitamente.

     5) O bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby – 1968)


Resumo: Rosemary e Guy mudam-se para um prédio em Nova York e começam uma amizade com o idoso casal de vizinhos. Quando ela fica grávida e o relacionamento entre esses vizinhos e seu marido fica diferente, ela começa a ter alucinações e sente que algo ruim pode acontecer ao seu bebê.

Opinião: Filmes de terror quase nunca são considerados bons filmes, filmes que a crítica adora. O bebê de Rosemary vai de encontro a tudo isso. No começo tudo são flores na vida do casal e os vizinhos parecem ser “gente boa”. Aos poucos eles começam a se intrometer em todos os assuntos e a visitar o casal com frequência, instaurando um clima de opressão e angustia a Rosemary. A interpretação de Mia Farrow é fabulosa, pois dá à personagem um ar de fraqueza e desespero, assim como a vizinha bisbilhoteira de Ruth Gordon é um espetáculo a parte. A tensão é construída aos poucos por Polanski (o diretor) e explode ao final do filme. Realmente um marco do gênero.  

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Nome do Vento

Terceira Leitura do mês de Fevereiro: O Nome do Vento. Autor: Patrick Rothfuss. Editora: Arqueiro.

Uma das minhas primeiras leituras do ano  e já considero "O Nome Vento" a melhor. Esse é o primeiro volume da trilogia que é seguido pelo segundo volume "O Temor do Sábio" já lançado aqui no Brasil. O terceiro volume, até agora, não tem data pra ser lançado. 

A história gira em torno de Kote, ou melhor, Kvothe que é conhecido como herói e vilão de muitos contos. Na verdade, Kvothe, é conhecido por vários nomes. Entre eles estão: o Sem-Sangue, o Arcano,  o Matador de Rei... Mas voltando a história, Kvothe mora e é proprietário de uma hospedaria chamada Marco do Percurso, lá vive sob o nome de Kote, já que é dado como morto por muitos.


Sinopse: Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.

Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano – os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade – notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.

Esse não é um livro com uma história cheia de ação, é um livro calmo e muito prazeroso. Foi emocionante acompanhar a história, ou melhor, a biografia de Kvothe. Desde a sua infância e até então a sua adolescencia.
Já de início com 12 anos, Kovthe, conta sua vida como um Edema Ruh (trupe itinerante de atores e mágicos). Lá ele conhece seu primeiro mentor, o Arcanista Albenty (Ben). Com ele, Kvothe, começa a aprofundar seus estudos. Albenty logo vê que Kvothe é muito inteligente, pois Kvothe observa e já entende e sabe coisas que muitos que estão na Universidade ainda estão aprendendo. Essa parte vai até o momento da tragédia. 

Após a tragédia com sua família e trupe, temos um Kvothe que vai morar na cidade (Tarbean). Logo, começamos a acompanhar o desenvolvimento de Kvothe como um garoto de rua. Um garoto que teve que aprender a se proteger e encarar o mundo real. Particularmente, adorei essa parte, porque ela me trouxe fragmentos de outro livro que li há um tempo atrás: "Oliver Twist"de Charles Dickens. Nessa parte, Kvothe, teve seu momento Oliver Twist - um órfão inteligente com um passado infeliz e que aprende a roubar para sobreviver. Claro que são somente semelhanças, pois as duas histórias tem rumos completamente diferentes. Digamos que o Oliver não sofreu nem um 1/3 do que o Kvothe passou.

Depois de 3 anos na cidade de Tarbean, Kvothe, finalmente, vai para Universidade. A vida na Universidade também não é nada fácil, mas é melhor do que as ruas de Tarbean. Kvothe, então começa a sua vida acadêmica. Faz, depois de um longo tempo, novos amigos e junto também inimizades, se ve diante de sua grande paixão Denna, e assim começamos a ver um outro desenvolvimento na personalidade de Kvothe.  

Essa parte da Universidade nos faz pensar em Harry Potter - Hogwarts. Kvothe, logo de cara, já tem inimizades com um dos professores e com um dos alunos, mas também encontra seus dois melhores amigos o Simmon e o Wilem. Mas, como disse a respeito de Oliver Twist, são apenas semelhanças.

Na Universidade, o mais legal, é que não se aprende a fazer somente magia (simpatias) e sim a estuda-la e a entende-la. Então tem toda uma lógica para o por que de cada simpatia. Você realmente estuda o nome das coisas e vê o quanto um nome tem poder tanto sobre um objeto, a um elemento ou mesmo a uma pessoa.  Kvothe e o Mestre Elodin  discutem a respeito disso em um determinado capítulo, onde sem tem toda essa idéia.

"... As palavras são pálidas sombras de nomes esquecidos. Assim como os nomes tem poder, as palavras tem poder. Elas podem ascender fogueiras na mente dos homens. As palavras podem arrancar lágrimas dos corações mais empedernidos. Existem sete palavras que farão uma pessoa ama-lo. Existem dez palavras que dobrarão a vontade de um homem forte. Mas uma palavras não passa de uma pintura do fogo. O fogo é o nome em sí. (...) Usar palavras para falar de palavras é como usar um lápis para desenhar uma imagem dele mesmo nele mesmo. Impossível. Confuso. Frustante... Mas há outras maneiras de compreender!...  - Elodin (página 604).

Esse é um livro calmo e ao mesmo tempo é extremamente viciante. A narrativa do Patrick Rothfuss nos envolve de uma tal maneira que Kvothe passa a ser uma pessoal real. Nos vemos diante de uma aventura fantástica cheia de reviravoltas como momentos felizes, tristes, tensos... E é muito fácil amar o Kvothe.

A capa da edição do livro, aqui no Brasil, é linda. É a mesma que a da edição Francesa. A ilustração dá caminhos a imaginar todo esse mundo novo que nos é apresentado.

Sem dúvida, esse é um livro muito bom, então eu super recomendo pros amantes, como eu,  de literatura fantástica. ;)




                        
                           
posted by Fernanda

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sussurro

Leitura do mês de fevereiro - Sussurro. Autora: Becca Fizpatrick. Editora Intrinseca. 

Sinopse: Nora Grey é uma garota extremamente responsável e estudiosa, que sempre faz as coisas certas. Mantendo planos para conseguir entrar numa boa faculdade, Nora vê sua vida mudar drasticamente com a chegada de Patch, seu novo parceiro de biologia, extremamente atraente e misterioso, que parece saber mais sobre sua vida do que ela mesma. Impulsionada a descobrir mais sobre seu passado e sobre seu comportamento misterioso, Nora passa a investigar Patch, e a inevitavelmente se aproximar dele, sem saber que estaria colocando sua vida em risco. Mais tarde, Nora descobre que Patch é na verdade um anjo caído do céu por cobiçar a vida humana, e que aparentemente deseja matá-la por causa de sua descendência Nephilim e ter um corpo humano próprio. No entanto, os dois acabam se apaixonando, o que coloca suas vidas em perigo já que um Nephilim (criatura feita a partir da relação de anjos caídos com seres humanos) deseja vingança com Patch.
(fonte da sinopse - wikipedia)


Depois de ler várias resenhas positivas a respeito desse livro me interessei e acabei que comprando. Foi um pouco decepcionante pra mim, porque esperava mais da história.
A história segue mais ou menos aquela linha Crepúsculo - Nora e Patch se conhecem na aula de Biologia, ele é um pouco estranho, misterioso... e de repente, sabe-se lá por qual razão, eles estão apaixonados.

Vou seguir abaixo com algumas observações.

O enredo em si, é interessante, talvez, essa tenha sido a razão que me fez ler, mas ao mesmo tempo que é interessante é um pouco fraco a medida que você vai lendo. E o por que acho isso? Senti falta de mais personagens e de descrições com um pouco mais de detalhamento de algumas cenas. Por exemplo, na aula de Biologia, o professor (treinador) vai fazer uma pergunta e parece que ele só tem três opções (Nora, Vee ou Patch) pra responder. É o resto da turma? Por que não dar a Nora uma roda de amigos, ao invés de uma única melhor amiga? Tudo ficou muito vago. Outra coisa que ficou muito vaga também foi essa mitologia a respeito de anjos que do meu ponto de vista não foi tão aprofundada. Talvez, nos livros seguintes isso mude, tomara.

Como disse, a princípio, Nora e Patch se vêem apaixonados de repente, veja bem, esse é o meu ponto de vista: Eu não acho que a Nora ame o Patch, primeiro, porque ela morre de medo dele e segundo, ela se sente atraída por ele, (que é uma coisa bem diferente rs) por ele ser bonitão, misterioso, fazer pinta de bad boy e toda vez que ele encosta/toca nela, ela sente uma onda de calor. Então, isso é descrição de amor? Em nenhum momento vemos Nora avaliando seus sentimentos por Patch. E outra, ela não sabe praticamente nada a respeito do dele, a não ser o que ele quer que ela saiba. Mas isso ai é até o momento do desfecho, onde tudo acaba se revelando.

Também, não acredito que o Patch a ame. Primeiro, porque ele tem duas opções: ele a salva e ganha suas asas de volta e se torna um anjo da guarda ou ele a mata pra conseguir um corpo humano. Se a primeira opção dele fosse salva-la, não teria  razão pro comportamento de bad boy dele para com ela já que ele só queria se tornar um anjo novamente. Também não vemos em momento algum Patch avaliando seus sentimentos por Nora.

A Nora, ela tem todas as razões do mundo pra duvidar que o Patch goste dela, mas ela acredita e continua acreditando mesmo depois que o próprio diz que queria te-la esfaqueado, a jogado da montanha russa... porém, mesmo depois de escutar tudo isso dele, ela chega a conclusão que ele só desistiu, porque ele está apaixonado por ela (Crepúsculo).  Como assim?! Parece até meio clichê entrar nessa questão, mas se a  Nora vivesse no nosso mundo (real), ela estaria morta.

O livro em sí não é ruim, como disse anteriormente, foi um pouco decepcionante pra mim, porque esperava mais da história em termos de ação e algumas explicações. Pra quem gosta de leituras que contenham o tema do sobrenatural misturado com um Q de mistério, recomendo.

posted by Fernanda

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Top 5 - Filmes - Década de 50



       1)   Sindicato de ladrões (On the Waterfront – 1954)


Resumo: Terry Malloy (Marlon Brando) é um ex-boxeador fracassado e está nas mãos da gangue de Johnny Friendly (Lee J. Cobb). Ele participa de um assassinato e as coisas se complicam quando ele se apaixona pela irmã da vítima, personagem de Eva Marie Saint. Contando com a ajuda do padre Barry (Karl Malden) eles enfrentarão a corrupção do sindicato.

Opinião: Para mim, um dos melhores filmes que já assisti na minha vida. A interpretação do Marlon Brando é simplesmente fantástica! O filme fala de traição, máfia, fracasso. Há cenas antológicas, como no final, quando após apanhar muito, o personagem de Brandon se levanta e deixa o cais para trás. A cena dos irmãos no táxi é também inesquecível. Todo o ressentimento, toda a magoa e decepção entre aqueles dois irmãos pode ser sentida. Impossível não se emocionar quando Brandon diz ao irmão que “poderia ter sido alguém ao invés do vagabundo que é”. Neste momento o personagem percebe todos os passos errados que deu e tenta consertá-los. Este tema da delação dos companheiros é muito emblemático, pois o diretor, Elia Kazan fez o mesmo. Para quem não sabe, Kazan era um membro do Partido Comunista nos Estados Unidos da década de 50. Ele foi perseguido nesta caça às bruxas e acusou muitos colegas de profissão e amigos, entre eles o dramaturgo Arthur Miller, casado com Marylin Monroe. Isso o fez tão mal visto em Hollywood que numa cerimônia do Oscar em que foi homenageado pela carreira, metade dos presentes o aplaudiram de pé, enquanto o resto ficou de braços cruzados.


2) A malvada (All about Eve – 1950)

Resumo: Durante a noite de entrega de um prêmio, vemos flashbacks sobre a vida de Eve Harrigton (Anne Baxter), desde quando era secretária da famosa Margo Channing (Bette Davis) até alcançar o estrelato.


Opinião: “A Malvada” é um filme grandioso, magistral. Qualquer adjetivo utilizado para ele será pouco. Bette Davis tem, mais uma vez, uma interpretação incrível e fabulosa. Mostrando os bastidores de Hollywood, a decadência de uma atriz, a Margo Channing, de Bette Davis e o modo sorrateiro com que sua secretária mostra as garras, conquista um papel importante numa peça e encontra o sucesso. Há cenas memoráveis e um diálogo que particularmente me chama a atenção. Lá estão Margo e Eve, dentro de um carro, e Margo comenta com Eve sobre o quão difícil é ser uma estrela e ter um homem ao lado sem que este se apaixone pela atriz, pela ilusão. Ela fala também sobre o peso da idade e as escolhas que fazemos em nossa vida. É tudo muito triste e melancólico e Bette Davis dá um show. Filme fantástico!!

        3) Cantando na chuva (Singin’ in the rain – 1952)


Resumo: Don Lockwood e Lina Lamont são dois astros do cinema mudo que, com a chegada do cinema falado, devem fazer a transição para continuar a ter sucesso em suas carreiras. Enquanto Don se sai muito bem nesta transição, Lina se aproveita o quanto pode de Kathy Selden, uma jovem que sonha em ser atriz, mas tem que trabalhar como escrava dublando a péssima voz de Lina. Quando Don se apaixona por Kathy, decide fazer de tudo para que o talento da amada seja finalmente reconhecido.

Opinião: O filme é uma graça. Há músicas ótimas e Gene Kelly dá um show. Um musical imperdível!!

        
        4) Quanto mais quente melhor (Some Like it Hot – 1959)


Resumo: O ano é 1929, os músicos desempregados Joe (Tony Curtis) e Jerry (Jack Lemon) testemunham, acidentalmente, o Massacre do Dia de São Valetim. Com medo de serem assassinados pela gangue, eles deixam Chicago e conseguem um trabalho: tocar na banda feminina Sweet Sue, vestidos de mulher. Joe apaixona-se pela vocalista da banda, Sugar Kane (Marilyn Monroe) e muitas confusões acontecem quando chegam a Miami.

Opinião: É a comédia perfeita! Tony Curtis e Jack Lemon estão perfeitos em seus papéis. O filme beira a comédia pastelão, principalmente quando os dois estão vestidos de mulher durante a viagem de trem. Marylin Monroe também está ótima como a problemática Sugar Kane. E o final é simplesmente hilário!

 
         5)  Janela indiscreta (Rear window – 1954)

Resumo: Jeff quebrou a perna e está impossibilitado de trabalhar. Para ocupar seu tempo livre, ele usa seu binóculo para espionar seus vizinhos. Até que começa a suspeitar que seu vizinho assassinou a esposa.

Opinião: O melhor filme de Hitchcock. O constante e crescente clima de tensão, a beleza e carisma de Grace Kelly, a interpretação segura de James Stewart, enfim, tudo no filme é construído com calma e com bastante destreza. O resultado é um suspense formidável.





Posted by Alê