segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Top 5 - Filmes - Década de 60



     1) Psicose (Psycho – 1960)


Resumo: Depois de roubar 40 mil dólares da imobiliária em que trabalha, Marion vai parar num velho motel, onde é atendida amavelmente pelo dono, Norman Bates. Porém ela não sabe que o rapaz guarda segredos assustadores que ameaçarão a sua vida.

Opinião:  Um filme bem diferente para os padrões da época,  um dos vilões mais perturbadores que já existiram, um final absolutamente surpreendente, a antológica cena do chuveiro com uma trilha sonora impecável. Falar mais é estragar a emoção que é ver este filme.

     2) O que terá acontecido a Baby Jane? (What Ever Happened to Baby Jane? – 1962)


Resumo: Numa mansão de Hollywood vivem Jane Hudson (Bette Davis) e sua irmã Blanche (Joan Crawford). Jane foi uma famosa atriz-mirim e hoje vive em decadência; Blanche é obrigada a suportá-la por estar em uma cadeira de rodas por conta de um acidente trágico. Ambas convivem de forma triste uma vida de mágoas, ressentimentos e inveja - principalmente Baby Jane, que não aceita o fato de não ser mais um sucesso.

Opinião: O ódio e a rivalidade de duas grandes e talentosas atrizes na vida real levado para as telas. Aproveitando-se deste antagonismo entre as duas atrizes, o diretor Robert Aldrich consegue interpretações fantásticas das duas, constrói os personagens com ricos detalhes e densidade, mostrando a origem deste rancor, lá na infância das personagens e as consequências trágicas que esse ódio trará para a vida destas duas irmãs. Filme sensacional!

     3) O planeta dos macacos (The Planet of the Apes – 1968)


Resumo: Um astronauta, após um tempo hibernando numa câmara dentro de uma nave, acorda e se encontra em um planeta governando por macacos que falam e escravizam humanos desprovidos de fala.

Opinião: Um dos melhores filmes de ficção cientifica já feitos. A trama é bastante simples, mas muito eficiente. Podemos perceber que discussões sobre vários temas, tais como: religião x ciência, escravagismo, racismo permeiam a obra. A distorção da teoria da evolução, onde o macaco é um ser que pensa, inteligente, que se divide em castas, tem ideologias e sentimentos e usa o homem como escravo, para experiências e trabalhos braçais é muito bem explorada. E o final é surpreendente e perfeito! Vale a pena ser assistido.

     4) 2011 – Uma odisseia no espaço (2001: A Space Odyssey – 1968)


Resumo: Desde a "Aurora do Homem" (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes. (fonte: AdoroCinema)

 Opinião: 2001 – Uma Odisséia no Espaço não é um filme fácil, daqueles que você quer assistir depois de um longo dia de trabalho para se distrair. É um dos mais complexos filmes que já assisti. Você precisa vê-lo várias vezes para que as algumas coisas façam algum sentido (e você verá que muitas outras ainda permanecerão sem respostas). Kubrick é um cineasta complexo, difícil, de diálogos truncados e roteiros idem. Este filme é uma prova cabal disso tudo. Eu consigo enxergar três partes no filme: a primeira nos remete ao começo de tudo (as cenas dos macacos pulando, jogando ossos para cima, começando a evolução); a segunda parte é a luta entre o homem e a máquina (quando o computador HAL 9000 surta e ameaça a vida de toda a tripulação) e a terceira parte seria o próximo passo da evolução humana com cenas futuristas e psicodélicas. As longas sequências no espaço ao som de música clássica são belíssimas. Por isso deixo aqui a minha recomendação: assista-o, mesmo que não o entenda perfeitamente.

     5) O bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby – 1968)


Resumo: Rosemary e Guy mudam-se para um prédio em Nova York e começam uma amizade com o idoso casal de vizinhos. Quando ela fica grávida e o relacionamento entre esses vizinhos e seu marido fica diferente, ela começa a ter alucinações e sente que algo ruim pode acontecer ao seu bebê.

Opinião: Filmes de terror quase nunca são considerados bons filmes, filmes que a crítica adora. O bebê de Rosemary vai de encontro a tudo isso. No começo tudo são flores na vida do casal e os vizinhos parecem ser “gente boa”. Aos poucos eles começam a se intrometer em todos os assuntos e a visitar o casal com frequência, instaurando um clima de opressão e angustia a Rosemary. A interpretação de Mia Farrow é fabulosa, pois dá à personagem um ar de fraqueza e desespero, assim como a vizinha bisbilhoteira de Ruth Gordon é um espetáculo a parte. A tensão é construída aos poucos por Polanski (o diretor) e explode ao final do filme. Realmente um marco do gênero.  

Posted by Alê

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