domingo, 18 de agosto de 2013

Meus palpites para o Emmy 2013



Série Dramática:  Breaking Bad


Categoria difícil, mas vou apostar com o meu coração: Breaking Bad. A série fez uma impécavel primeira parted a temporada final e merece ser reconhecida por isso. Homeland já ganhou e na segunda temporada decepcionou bastante. Não posso opinar sobre Downton Abbey, mas não acho que a série tenha cacife para ganhar. Mad Men, embora tenha nos presenteado com uma temporada profundamente trágica e densa, já ganhou várias vezes e Game of Thrones... bem, é bem produzida e só.

 Série Cômica: Veep

Veep já tinha feito uma primeira temporada maravilhosa e neste segundo ano só intensificou as boas histórias, as ótimas piadas, os maravilhosos personagens e as excelentes atuações. Merece mesmo!! Girls eu não considero série cômica... The Big Bang Theory me faz rir, sim, mas não merece um prêmio. Modern Family fez uma temporada cheia de altos e baixos. Duvido que dêem um prêmio a Louie, embora a série merece também. Acho que quem pode tirar o prêmio de Veep, é 30 rock (urgh!!!) por sua temporada final. Que os deuses televisivos impeçam essa tragédia!

Minissérie ou Telefilme: Top of the Lake

Dessas miniseries só assisti Political Animals que não merece por ser cliché demais. Não entendo a indicação de American Horror Story e torço totalmente contra qualquer série escrita pelo ridículo do Ryan Murphy. Vou de Top of the Lake por ser a série da Peggy de Mad Men. Mas qualquer coisa que tenha o selo HBO de qualidade ta no páreo.

Ator de Série Dramática: Kevin Spacey por House of Cards

Acho que quem leva é o Kevin Spacey. O cara é o produtor executivo da série, fez um lobby danado por ela e ainda dá um show na pele do político ambicioso Frank Underwood. Se ganhar sera bem merecido. Jon Hamm e Jeff Daniels também tiveram uma temporada brilhante, principalmente o primeiro que conseguiu mostrar com sutileza e elegância Don Draper atingindo o fundo do poço. Mas minha torcida será todinha por Bryan Cranston e seu Walter White cada vez mais mortal e impiedoso.


Ator de Série Cômica: Alec Badwin por 30 Rock

Não acompanho a maioria das series dos indicados, mas conhecendo os votantes do Emmy e a eterna admiração (urgh!!!) e idolatria que eles tem pelo Alec Baldwin, é claro que o coroarão o melhor ator cômico do ano por seu desempenho no derradeiro ano de 30 Rock.

Atriz de Série Dramática: Claire Danes por Homeland


As presenças de Connie Briton e Kerry Washington me fazem crer piamente que o Emmy seja uma grande piada. Vera Farmiga arrancou elogios por sua atuação em Bates Motel e Michelle Dockery também. Elizabeth Moss teve uma temporada brilhante em Mad Men já Robin Wright foi totalmente ofuscada pelo brilho do Kevin Spacey e fez muito pouco em House of Cards. Por essas e por retratar tão bem toda a confusão mental, a ansiedade, a perspicácia e a loucura de Carrie, Claire Danes leva o prêmio mais uma vez. 

 Atriz de Série Cômica: Julia Louis Dreyfus por Veep


 Não tem para ninguém!! Com uma atuação hilária e impecável nesta segunda temporada, Julia é candidata favorita ao Emmy. 

 Ator Coadjuvante em Série Dramática: Aaron Paul por Breaking Bad

Aaron Paul já levou anteriormente, mas na quinta temporada ele se superou e merece ganhar mais uma vez. Não me espantaria se Bobby Cannavale, de Boardwalk Empire ou Peter Dinklage  ganhassem, apesar de o último estar bem apagado na terceira temporada de Game of Thrones.

Ator Coadjuvante em Série Cômica: Tony Hale por Veep


Tony Hale na cabeça, minha gente. O cara foi simplesmente f*** em Veep. Não duvido que o povo que vota no Emmy ignore isso e dê mais um prêmio a Ty Burrell. E o meu coraçãozinho ainda quer ver o Ed O’Neil ganhando alguma coisa… quem sabe este ano, né?

 Atriz Coadjuvante em Série Dramática: Maggie Smith por Downton Abbey

Anna Gunn esteve fantástica em Breaking Bad, mas o lobby por Maggie Smith é forte, então… Christina Hendricks não teve oportunidade de brilhar na sexta temporada de Mad Men, então é difícil que ela leve o prêmio.

Atriz Coadjuvante em Série Cômica: Anna Chlumsky por Veep

Categoria difícil. Não vejo nenhuma interpretação brilhante. Julie Bowen já ganhou tantas vezes, não merece mais uma. Mayim Bialik esteve divertida em The Big Bang Theory, mas não sei se é o suficiente para vencer. Também não acredito em Jane Lynch ou Jane Krakowski. E Sofia Vergara não fez nada nesta temporada de Modern Family.


by Alê

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Orphan Black



 Dez episódios, ritmo alucinante, inúmeras reviravoltas, muita tensão, atuações incríveis e uma história amarradinha. Conclusão: vício total e a certeza de que a série vale cada minuto.


Começamos a história vendo a personagem Sarah Manning chegando a uma estação de trem praticamente vazia. Há somente uma mulher, de costas. Sarah vai se aproximando quando a mulher vira para ela e comete suicídio jogando-se em frente ao trem. A situação por si só já é bastante chocante, mas há um agravante ainda maior para Sarah. A mulher morta era exatamente igual a ela. Em segundos, Sarah decide roubar a bolsa que a morta deixara no chão. Sarah está numa situação limite: precisa fugir de um ex-namorado traficante e violento, Vic e  de dinheiro para resgatar a filha, Kira, (que ficou com Senhora S., a mãe adotiva de Sarah) e fugir de todos, juntamente com seu irmão adotivo Felix.


Para isso Sarah tem a brilhante ideia de se passar pela mulher morta, Beth (a quem julga ser sua irmã gêmea) e roubar o dinheiro que ela guarda no banco. Mas Sarah não imaginava que Beth era uma policial com um colega detetive em seu encalço e um namorado carente. E as coisas se complicam ainda mais quando Sarah descobre mais duas mulheres idênticas a ela. A partir daí a história começa uma série de reviravoltas e surpresas de cair o queixo e que não vou descrever aqui para não estragar a surpresa.


A atuação de Tatiana Maslany é soberba. Para cada uma das “gêmeas” ela dá um sotaque, tom de voz, postura, trejeitos diferentes. E no momento em que uma “gêmea” tem que se passar por outra, Tatiana dá um show e arrasa. O personagem Felix também é muito bem interpretado e responsável pelos mais hilariantes momentos da série.

Enfim, se você curte uma boa série de ficção, veja Orphan Black imediatamente!

by Alê

domingo, 21 de julho de 2013

Veep


Simplesmente a melhor comédia da atualidade!


 Veep é centrada na vice-presidente dos Estados Unidos e a sua equipe. Parece sem graça? Não é, acredite!! Os roteiristas fizeram uma série redondinha, de diálogos rápidos, tiradas inteligentes (se o seu tipo de humor segue a linha de Zorra Total, Veep não é série para você, meu amigo!), muitos palavrões e situações embaraçosas.

Selina Meyer, interpretada pela maravilhosa Julia Louis-Dreyfuss (sim, a Elaine de Seinfeld!! ) é a vice-presidente amalucada, que está sempre a esperar a ligação de Senhor Presidente. Ela é politicamente incorreta e tem a incrível capacidade de falar a coisa errada no momento errado. Vergonha alheia total!


A equipe de Selina é um caso à parte. Amy (interpretada pela Anna Chlumsky, a loirinha do filme Meu Primeiro Amor) é a chefe de gabinete que tem que se desdobrar para consertar as mancadas da Selina. Gary é o assessor pessoal de Selina, um tipo meio bobalhão que se vira em mil para atender as tresloucadas exigências da chefe. Mike é cara da imprensa e sempre consegue sujar ainda mais a barra da vice presidente com a mídia. Dan também trabalha com a mídia, carreirista e politicamente incorreto. Sue é a secretária linguaruda e insolente e por fim temos Jonah que integra a equipe do presidente e sempre leva patadas de todos os outros.


São cerca de 8 episódios (com duração máxima de 25 minutos) em duas excelentes temporadas. Falta de tempo não é desculpa então, amigos! 

domingo, 14 de julho de 2013

Scandal

 Sabe quando um programa é tão ruim, mas tão ruim que fica bom? Pois é, Scandal é totalmente assim.

Criada por Shonda Rhimes (responsável também pela série média, Grey’s Anatomy) Scandal se concentra em Olivia Pope (interpretada por Kerry Washington). Ela tem um escritório em Washington, D.C. e se define como uma gerenciadora de crises, ou seja, ela faz problemas (de proeminentes políticos e poderosos da capital americana) sumirem. Para isso, ela conta com um time de “gladiadores de terno” (sim, definição usada pelos próprios personagens – para vocês sacarem o quanto a Shona Rhimes tira um barato da nossa cara!). Essas pessoas são funcionários de Olivia, extremamente leais a ela e responsáveis por ações heterodoxas e ilegais, na maioria das vezes. Olivia tem direta ligação com a Casa Branca. Trabalhou na campanha para a eleição do presidente americano, Fitz (interpretado por Tony Goldwyn. Sim, leitores, ele é o cara que mata o Patrick Swayze em “Ghost”!) e teve um tórrido caso amoroso com ele.


Ao longo da curta primeira temporada (somente sete episódios foram produzidos) e dos vinte e dois episódios que compõem a segunda temporada, vemos o desenrolar dessa história entre Olivia e Fitz, várias conspirações e tramoias, muitas reviravoltas e somos apresentados aos demais personagens, entre eles, Mellie (a esposa de Fitz) e Cyrus Beene, o chefe de gabinete do presidente. Aqui faço uma pequena observação: numa série cujas interpretações pecam pelo excesso (É totalmente insuportável aguentar as caras e bocas de Kerry, ou a falta de expressão de todos os atores da equipe de Olivia ou a canastrice de Tony Goldwyn ) é gratificante ver o desempenho de um ator como Jeff Perry que faz de seu personagem, Cyrus Beene,  a melhor coisa da série, com seus ataques de raiva e estresse e suas frases hilárias.



O ritmo da série é alucinante, há reviravoltas em todos os episódios então se você piscar, você definitivamente vai perder alguma coisa. Durante a primeira temporada haviam casos semanais e um fiapo de história central. Na segunda temporada, sabiamente, Shonda mudou de estilo e focou nas intrigas e conspirações dentro da Casa Branca. Um acerto imenso! Tudo ficou mais interessante e um vínculo mais forte entre os expectadores e os personagens foi criado.

Não vou reclamar do fato de que todos os personagens fazem monólogos insuportáveis, intermináveis e cheios de lição de moral, nem vou reclamar das saídas mirabolantes que a criadora da série usa para os problemas dos personagens ou tampouco vou comentar sobre o pouco aprofundamento dos personagens (sim, eles extremamente rasos). Tudo isso torna a série chata, pedante, mas é tolerável. A gente se acostuma. 


O maior problema se Scandal é exatamente a sua protagonista. A Olivia Pope de Kerry Washington é um pé no saco. Como já mencionei acima, a atriz é tão fraca e faz tantas caras e bocas que fica difícil acreditar que ela está triste, magoada, feliz, excitada ou com raiva. E quando ela fica com lágrimas nos olhos? (Isso acontece o tempo TODO!!!) Ahh, eu é que sinto vontade de chorar. Além dessa performance capenga da atriz, a personagem é tão mal construída que dá dó. E ela só veste branco!! Meu Deus, coloquem um pouco de cor nas roupas desta mulher, figurinistas. Que inferno!!

Leitor, se você deseja assistir séries que retratem verdadeira e seriamente o dia-a-dia de um presidente ou intrigas de poder, procure série como House of Cards, Boss ou The West Wing. Garanto que vocês não se arrependerão. Mas caso vocês queiram algo leve, só para passar o tempo e que tenha essa temática, Scandal é a pedida. Afinal, mesmo com todos os defeitos, é tudo tão alucinante que quando você percebe, já está no final do episódio. 

by Alê

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mad Men - um balanço da sexta temporada

Uma espiral de caos, tristeza, dor e destruição. Acho que podemos resumir assim a jornada de Don Draper nesta sexta temporada de Mad Men.

Antes de comentar sobre a temporada deste ano, abro um parêntese para falar dos anos anteriores da série. (Mad Men não é uma série fácil. Ela não te conquista de primeira. Nada é mastigado, explicado, há longas sequência em que nada acontece – Matthew Weiner, o criador e roteirista da série segue a receita de sucesso de sua série anterior, The Sopranos – mas ao final de alguns episódios você se vê completamente fisgado pelos personagens complexos e maravilhosos e uma reconstituição de época que beira a perfeição. A década de 60 foi um marco, um divisor de águas para o mundo, a sociedade em geral e Mad Men retrata os hábitos, os costumes e todas essas mudanças com uma sutileza e uma genialidade ímpar.).

Neste sexto ano, temos um grande desenvolvimento nos personagens e, embora todos mereçam destaque, infelizmente, darei ênfase aos dois personagens chaves desta temporada. A primeira é Peggy. É notável seu crescimento e amadurecimento. Peggy está na vanguarda do seu tempo. Ela trabalha e tem sucesso – dentro do possível para a época, é claro, compra seu próprio apartamento, termina seus relacionamentos quando acha que é necessário faz com que suas opiniões e vontades sejam ouvidas e não aceita ser manipulada por homem algum. Gostei particularmente da cena em que ela conversa amistosamente com Pete (que em tempos remotos a fizera sofrer tanto), percebemos como os dois se conhecem e hoje consegue relacionar-se bem, apesar de tantos percalços, o que mostra que o personagem de Peter também está mais maduro, que já levou muitos revezes da vida e não é mais o menino mimado das primeiras temporadas. Aliás, ele e Bem foram responsáveis pelas cenas mais cômicas da série nestes seis anos.

Don Draper alcançou o fundo do poço. Há muito tempo ele já perdera o ânimo com a profissão. Desde a temporada passada, vemos Don sabotar – consciente ou inconscientemente – os clientes potenciais da empresa e tem o seu ápice quando Don espanta a Hershey’s ao contar, finalmente, sobre a sua infância num prostíbulo (palmas aqui ao desempenho de Jon Hamn na cena. Soberbo!!). Com esse desabafo, Don vê seu mundo começar a ruir verdadeiramente. Ele é expulso da firma, convidado a se retirar por tempo indeterminado. Seu casamento com Megan está acabado. Sua amante o rejeitou. Peggy, sua protegida, está magoada e não o respeita mais. Até sua filha, Sally, que o flagrou com a vizinha, não tem por ele mais respeito algum. E em meio a este caos, Don começa a aceitar seu passado, aceitar quem ele verdadeiramente é. Deixar todas as mentiras acumuladas ao longo dos anos parta trás. E tudo isso é coroado na linda cena final, quando Don, junto de seus três filhos, visita a antiga casa em que cresceu. A cena termina rápido, mas gostaria de acreditar que na continuação, Don senta nas escadas e conta toda a verdade para as crianças.
Cena final desta sexta temporada


Há boatos de que a sétima temporada da série seja a última. Eu realmente acredito nisso. Tenho muitas teorias sobre o que pode acontecer a Don. Muitos acreditam que a imagem da abertura da série seja um prenúncio do fim de Don Draper. Ele jogando-se do prédio da Sterling Cooper and Partners. Pessoalmente, acho que este final seria bom e coerente, mas eu gostaria de ver o Don se redimir. Acredito que, apesar de todas as suas grandes falhas de caráter, Don não é um homem mau. É somente um homem envolvido por mentiras imensas, por uma carência angustiante e uma total não aceitação de quem ele é de verdade. E aí entra a importância da Sally para a salvação de Don. Ele começou a contar a verdade, para seus sócios e seus filhos. Ele começou a aceitar essa parte dele que há muito estava escondida e o impedindo de ser uma boa pessoa. Se a Sally o perdoar, o entender e o ajudar nesta retomada da verdade, ele ainda pode ser salvo. 

By Alê

domingo, 21 de abril de 2013

Hemlock Grove



Hemlock Grove a mais nova série do Netflix depois de House of Cards - primeiras impressões.

A série estreou aqui no Brasil no dia 19 de abril. Assisti o primeiro capítulo ontem e posso dizer que fiquei bastante curiosa para continuar acompanhando.

Hemlock Grove é baseado no romance de Brian Mcgreevy de mesmo nome lançado em março de 2012. A história começa com o assassinato de uma jovem garota e com a mudança de um misterioso par de ciganos, Peter Rumancek ((Landon Liboiron) e Lili Taylor ( Lynda Rumancek) que vão morar num trailer abandonado no meio de um bosque atrás de uma grande mansão, propriedade da família Addamsian que parece governar a ex-cidade do aço de Hemlock Grove. Na mansão moram a matriarca da família, Olivia Godfrey (Famke Janssen - atriz que fez a Jean Grey - X-Man), Roman Godfrey (Bill Skarsgard - irmão do Alexander Skarsgard - True Blood) - típico garoto rico - que tem uma propensão para sangue (Por que será?? rs) e a giganta Shelley ( Nicole Boivin) que tem um olho enorme e uma pele que brilha em azul.

O mistério que impulsiona a série, pelo menos, do ponto de vista do primeiro episódio que assisti, é a descoberta da verdadeira natureza de cada um. Logo no primeiro episódio, em um flashback do passado, vemos Olivia sendo questionado por seu até então marido o que ela realmente é "What are you?". Claro que não temos uma resposta direta e que pra descobrir isso vai se levar algum tempo ainda.

O cenário é bastante sugestivo e dá a impressão de que algo arrepiante vai acontecer a qualquer momento. Ainda não vi a transformação do Peter em lobisomem, mas ouvi dizer que é bastante realista e deixa as transformações que estamos acostumados a ver em outras séries no chinelo, também ouvi dizer que é bastante nojenta, bom quando assistir saberei rs.

Convido a todos a dar uma conferida na série lá no netflix. Para mim foi um bom episódio e como disse anteriormente me deixou curiosa para continuar acompanhando. 


domingo, 14 de abril de 2013

Spartacus: Primeiras Impressões



Primeira temporada, protagonizada por Andy Whitfield
Desde que Spartacus estreou eu ouço muitos comentários positivos a respeito, mas eles nunca foram suficientes para que eu a assistisse. Tinha preguiça, faltava tempo e até mesmo vontade. Há cerca de um mês, quando li que a série estava para acabar e os últimos episódios estavam emocionantes, decidi começar a minha maratona.

Caramba!!! Como assim eu passei esse tempo todo perdendo esta baita série? Vi os primeiros três episódios e estou totalmente envolvida pela história e conquistada pelos personagens.

Para quem não sabe, Spartacus é uma série do canal Starz (canal com pouca tradição em séries – embora seja deles a ótima Boss). Ela conta a história do famoso escravo, Spartacus, que se tornou gladiador e liderou uma enorme rebelião de escravos na Roma Antiga.

Spartacus tem um visual muito parecido com o filme 300 (tem aquele ar de coisa artificial). Não espere toda a riqueza de cenários características de séries HBO (lembra de Roma ? – Então, é tudo bem diferente!). Não há muito luxo nos cenários, nos figurinos. Percebem-se facilmente as montagens, principalmente nas cenas dentro da arena. A violência é gritante e excessiva. Prepare-se para muito sangue e mutilações. Há ainda muitas cenas de sexo, com altas doses de nudez (feminina e masculina). Enfim, a série realmente faz jus ao subtítulo da primeira temporada: Blood and Sand (Sangue e Areia).

Mas o impressionante é que nada disso depõe contra a ótima história que a série se propõe a contar. As maquinações políticas da época, a força de caráter de Spartacus ao aguentar todo o treinamento e as sucessivas humilhações, a luxuria sempre presente em qualquer história sobre a Roma Antiga e a licença poética ao tratar desta parte da História, tudo isso é altamente envolvente e bem sucedido.

A primeira temporada começa mostrando Spartacus atraindo a ira do comandante romano Gaius Claudius Glaber ao humilhá-lo perante todo o seu exercito. Para vingar-se, Glaber captura Spartacus e o separa de sua esposa, Sura. Com o único objetivo de achá-la, Spartacus encontra forças para derrotar os quatro gladiadores que Glaber coloca para enfrentá-lo na arena. O público vai a loucura e enaltece Spartacus. Batiatus, dono do Ludus (um local de treinamento de gladiadores) paga uma enorme quantia em dinheiro para ter Spartacus. Quando este mostra-se um rebelde, Batiatus faz um acordo: sua obediência e sucessivas vitórias na arena em troca do paradeiro de sua esposa. Spartacus começa um forte treinamento para tornar-se um gladiador invencível quando descobre que, a mando de Batiatus, sua esposa fora assassinada. Spartacus, então, começa a preparar sua vingança contra todos aqueles que contribuíram para a morte de sua amada.

Ao final da primeira temporada, os produtores tiveram uma surpresa desagravel e triste. O protagonista da série, o ator Andy Whitfield, durante exames médicos de rotina, descobriu que tinha linfoma e afastou-se da série para tratamento. Por este motivo a segunda temporada foi adiada e enquanto Andy se recuperava do tratamento, foi filmado um prequel chamado Spartacus: Gods of Arena. Aparentemente recuperado do tratamento contra o câncer, Andy voltou as filmagens e aos treinamentos físicos para obter o corpo de um gladiador. Infelizmente, durante estes treinamentos, Andy sentiu-se mal e novos exames comprovaram que o câncer havia retornado. Andy Whitfield abandonou a série para tratar-se, mas faleceu em decorrência do linfoma dia 11 de setembro de 2011, deixando esposa e dois filhos pequenos.


O canal contratou o ator Liam McIntyre para o papel de Spartacus e a série foi renovada para uma segunda (também chamada: Spartacus: Vengeance) e terceira (com o nome de Spartacus: War of the Dammed) temporadas, temporada esta que também foi a final.

A série acabou semana passada lá nos EUA e de acordo com reviews e comentários seus últimos episódios foram emocionantes.

Spartacus pode ter muitos defeitos e realmente não é uma série perfeita. Mas é tão envolvente que vale a pena dar uma chance a ela!

Posted by Alê

domingo, 7 de abril de 2013

Top 10 - Séries - 1º Lugar



THE SOPRANOS (1999 – 2007)

Não consigo falar de Sopranos sem ser passional ou irracional. É a série do meu coração! A queridinha! A melhor!

Tenho envolvimento pessoal com ela. Por retratar imigrantes italianos estabelecidos nos Estados Unidos e, guardadas as devidas proporções entre Brasil e EUA, e ao fato de a maioria dos personagens serem mafiosos, eu, neta de italianos e desde sempre influenciada por essa cultura, vejo muito da minha família nos personagens. Seja o modo de falar, o jeito de agir, alguns hábitos e costumes, tudo, quase tudo mesmo me recorda pessoas da minha família ou conhecidos.


A série foi um divisor de águas. Um verdadeiro marco da televisão mundial por inúmeros motivos. Lembre-se quem a série estreou em 1999, época que os dramas televisivos eram cheios de protagonistas rasos e “bonzinhos”, histórias da semana superficiais e sem muita qualidade. The Sopranos foi a primeira série a ter um protagonista dúbio, cheio de falhas morais e assumidamente criminoso. Foi The Sopranos que abriu caminho para que séries como The Shield, 24 horas, Mad Men, Breaking Bad existissem. Foi The Sopranos que introduziu o jeito cinematográfico de se fazer televisão. Foi The Sopranos que transformou o padrão HBO em excelência.

A história gira em torno de Tony Soprano, interpretado magistralmente por James Gandolfini, e sua família, composta por sua esposa Carmela – num show de interpretação da sempre ótima Eddie Falco – e seus filhos, Meadow e AJ. Tony faz jus ao “American way of life” ou, estilo de vida americano. Tem uma bela casa com piscina no subúrbio de New Jersey, acorda todas as manhãs para tomar café e pega o jornal na sua porta usando roupão. Tony até enfrenta problemas pessoais, tendo frequentes ataques de pânico, o que o leva a se consultar com a psiquiatra Dra. Melfi (tudo isso em segredo, por que em sua cabeça é uma humilhação consultar-se com uma psiquiatra). Mas há um, porém: Tony é o chefe da máfia de New Jersey!

Esqueça todos os padrões estabelecidos por filmes de máfia como O Poderoso Chefão. Em The Sopranos é tudo muito real, os mafiosos parecem nossos vizinhos, gente como a gente. As roupas são bregas (esqueça-se dos lindos ternos usados por Michael Corleone... aqui Tony Soprano e cia usam agasalhos e camisetas feiosas), os conflitos dos mafiosos são mundanos, palpáveis (como até Tony afirma em um episódio... honra, lealdade não existem mais na máfia atual).


Na sua família real, Tony se vê cercado de problemas. Sua mãe, Livia (a ótima Nancy Marchand que infelizmente faleceu ao final da segunda temporada), manipuladora, dominadora e com um gênio difícil, ela é, inclusive, o assunto principal em várias sessões com a Dra Melfi, quando Tony percebe a influência negativa que ela sempre exerceu sobre ele. Seu tio Junior, vivido pelo excelente Dominic Chianese, que se volta contra o sobrinho quando este ascende no comando da máfia. Sua irmã Janice é sangue quente e cria ainda mais problemas para Tony quando ela resolve casar com Ralph Cifaretto.  Sua esposa Carmela e seus filhos também trazem sempre problemas. Meadow é geniosa e, apesar de estudiosa, sempre se envolve com caras que Tony reprova gerando grandes conflitos. AJ não tem rumo na vida, não consegue realizar nada e é um constante motivo de preocupação.

Ai vai o meu único problema com a série: a personagem Carmela. Não gosto da relação entre ela e Tony. Carmela é fútil, gosta do luxo e do dinheiro que os crimes de Tony trazem. Ela quer segurança financeira e para isso tolera todas as inúmeras traições de Tony, suporta todas as humilhações. Suas tentativas de flerte com outros homens são patéticas, exemplos do padre das primeiras temporadas e de Furio (um dos homens de Tony). Alias, com exceção de Livia, todas as personagens femininas são fracas, enlouquecidas, desesperadas, sedentas de amor e carentes ao extremo. Num roteiro que constroe personagens masculinos incríveis, as personagens femininas deixam a desejar.

Em sua família mafiosa, Tony tem como conselheiro Silvio Dante (interpretado pelo guitarrista de Bruce Springsteen, Steve Van Zandt), além de personagens ótimos como Paulie – dono de momentos hilários como no episódio “Pine Barrens” (interpretado por Tony Sirico),  Bobby Bacala (o “enfermeiro” de Uncle Junior), Big “Pussy” Bonpensiero (amigo de Tony tem um final surpreendente na segunda temporada da série), Johnny Sack (o chefão de New York) entre tantos outros que tiveram passagens rápidas e memoráveis.

Há ainda que ressaltar a importância de Christopher Moltisanti (interpretado maravilhosamente por Michael Imperioli) para a trama. No começo ele é simplesmente um sobrinho postiço de Tony que faz alguns trabalhos sem importância. Ao longo das temporadas, ele cresce dentro da organização, passa a ocupar uma posição de respeito, tentar sair da máfia ao enveredar pela carreira cinematográfica que acaba não dando certo, tem um relacionamento altamente destrutivo com Adriana (numa interpretação excelente de Drea de Matteo), torna-se um viciado e tem um final chocante, surpreendente e triste).


O final da série é discutido até hoje e só mesmo um gênio como David Chase (o criador e roteirista da série) para nos deixar numa dúvida assim cruel. Muitos ainda afirmam que a série é lenta (realmente, há episódios que são pura contemplação, nada de contundente acontece) e as temporadas terminam sem algo engatilhado para a próxima temporada.

A lista de episódios brilhantes é extensa. A trilha sonora é realmente muito boa. A forma com que os personagens evoluem também é incrível. Eles nos conquistam de uma forma tamanha que não nos damos conta que estamos torcendo para mafiosos assassinos.

Enfim, The Sopranos é A série. Com alguns defeitos, sim, mas que não comprometem de forma alguma seu brilhante desenvolvimento. É quase a perfeição em forma de série!

Posted by Alê

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Being Human US



Estava, eu, outro dia assistindo TV, zapeando pelos canais quando paro em um determinado canal, onde a legenda do que estava passando era: "Ser Humano" achei o nome engraçado, porque em português (como nome de série) me soa bem esquisito, bem comecei assistir e me apaixonei completamente. Tudo bem que eu tenho um super fraco para séries estilo scy-fi, principalmente, quando se trata de histórias sobre vampiros e coisa e tal, mas Being Human foi além das minhas expectativas, pois achava que seria mais uma série teen dentro desse tema. 

A série foi baseada na versão britânica de mesmo nome feita pela BBC. Confesso que assisti alguns episódios da original, mas continuo preferindo a versão US. Não que a versão UK seja ruim, mas é que as personagens da versão US me conquistaram bem mais.

A sinopse é bem simples: A série gira em torno de quatro amigos: Um fantasma (Sally), um vampiro (Aidan) e dois lobisomens (Josh e Nora) que estão lutando para manter seus segredos obscuros do mundo, ao mesmo tempo, ajudando uns aos outros navegar pelas complexidades de viver uma vida dupla.

Mas o que dizer  sobre as minhas impressões a respeito de Being Human: não é uma série teenager estilo "the vampire diaries" e nem tão forte quanto "True Blood", se bem que há algumas cenas um pouco fortes também. Aborda o tema sobrenatural, porém, também aborda o tema do comportamento humano em sí. Vemos os personagens, mesmo sendo "diferentes", tendo os mesmos tipo de problemas que qualquer outro ser humano  teria. Outro ponto que aprecio muito nessa série é que não é fantasiosa, por exemplo, Aidan não brilha a luz do sol e nem se desintegra, tem reflexo, não tem super, mega, ultra, hiper poderes (pelo menos não até agora rs), ele é assim: normal - quase humano. 

Na verdade, gosto muito da atuação do ator que interpreta o Aidan. Ele segue uma linha bem diferente em termos de personalidade e estilo se comparado a outras séries ou até mesmo filmes dentro do personagem dele. 

Estou gostando muito dessa série, e pena que semana que vem seja seu Season Finale (terceira temporada). Recomendo muito a todos a assisti-la. 

Elenco Principal:  Samuel Witwer como Aidan McCollin, Sam Huntington como Josh LevisonMeaghan Rath como Sally Malik e Kristen Hager como Nora Sargeant.

                                            Season 1 - promo



PS Os nomes dos personagens na versão UK são diferentes. 


posted  by Fê

sexta-feira, 29 de março de 2013

TOP 10 - Séries - 2º Lugar


BATTLESTAR GALACTICA (2004 – 2009)

Nunca fui, não sou e nunca serei fã de filmes de ficção cientifica. Ouvia muitos elogios a Battlestar Galactica, mas torcia o nariz, pois pensava: ah, é sci-fi!  Terá monstros, robôs, guerra espacial, aquelas bobagens todas. Ahh, como me enganei!! É televisão de primeira qualidade! Uma história maravilhosa, envolvente e sem clichês.


Para quem não conhece é uma readaptação de uma série de mesmo nome feita na década de 70. Mas é MUITO melhor que a original.

Para entender um pouco a série vou tentar fazer um resumo da história introdutória: os Cylons, que são androides desenvolvidos pela avançadíssima tecnologia dos humanos, desenvolvem autoconsciência e rebelam-se contra seus mestres, gerando uma grande guerra. Após um acordo de paz que dura mais de 40 anos, os Cylons lançam um poderoso e fulminante ataque nuclear sobre as Doze Colônias, (realizado pelo cientista Gaius Baltar que fora seduzido por uma Cylon que tomou formas humanas). Esse ataque destrói tudo, restante somente a nave Galactica e algumas outras pequenas. A única remanescente da equipe presidencial é a ministra Laura Roslin que torna-se a presidente. O comandante da nave é o William Adama que tem a missão de levar a população restante ao mítico e lendário, na opinião dele, planeta Terra.

E por 4 temporadas essa busca será mostrada e um mistério lançado e resolvido somente próximo do fim da série: Há doze cylons infiltrados na Galactica e eles tem um plano para a destruição completa da humanidade.

A série, porém, não se limita a mostrar a guerra entre homens e cylons. Há uma profunda discussão sobre temas como o terrorismo, o genocídio, o aborto, a luta de classes, a democracia, a ditadura, a presença militar, a existência de Deus, etc.

A fotografia da série é incrível. Há uma mistura equilibrada de drama e ação.
Os cenários, as batalhas, tudo é feito com muito esmero e cuidado. Os personagens são adoráveis, cativante, fortes (o comandante Adama, a presidente Laura Roslin, Dr. Gaius Baltar, o Apollo, a Number 6, a Boomer, a Starbuck, entre tantos outros).

 Não vou dar spoilers do final aqui, mas garanto que ele é simplesmente impressionante e perfeito!

Posted by Alê 

TOP 5 - Filmes - Anos 2000




      1)  Sangue Negro (There Will Be Blood – 2007)


Resumo: Daniel Plainview, vivido por Daniel Day-Lewis, é um mineiro fracassado e pai solteiro. Descobre um mar de petróleo numa pequena cidade do Oeste americano e então parte para lá com seu filho. Na cidade começa a explorar o petróleo e enriquece, além de começar uma rivalidade com o jovem pastor local, interpretado por Paul Dano.

Opinião: Uma grande metáfora sobre a voracidade letal do capitalismo selvagem, uma critica a alienação da Igreja e como os negócios e a igreja estão relacionados intrinsecamente. O filme é todo expecional, desde o seu prólogo mudo de quase 15 minutos, até a cena da igreja culminando na cena final, sensacional. Daniel Day-Lewis tem a performance de sua carreira e Paul Dano dá um show. Com uma fotografia belíssima, essa é a grande obra-prima de Paul Thomas Anderson, injustiçada pela Academia.

      2)  O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight – 2008)


Resumo: Após dois anos desde o surgimento do Batman (Christian Bale), os criminosos de Gotham City têm muito o que temer. Com a ajuda do tenente James Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman luta contra o crime organizado. Acuados com o combate, os chefes do crime aceitam a proposta feita pelo Coringa (Heath Ledger) e o contratam para combater o Homem-Morcego. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Nunca fui fã de filmes de super heróis. Tampouco havia me empolgado com o  primeiro filme da trilogia de Nolan. Mas esse filme mudou tudo. Nolan transformou essa franquia do Batman em algo sério, complexo, assustador e perturbador. Gotham City transformou-se numa megalópole como tantas verdadeiras. A parte política e a luta com os corruptos e os bandidos aproximou-se da vida real. Os questionamentos de Batman e seu alter-ego, Bruce Wayne, pareciam criveis e reais. Com um roteiro incrível, Nolan criou personagens reais, adoráveis e assustadores. Mas é impossível não falar do filme sem citar o desempenho fenomenal de Heath Ledger. Ele fez do Coringa um louco anárquico e insano. Uma criação perturbadora e genial. Um filme imperdível!!


      3)   A Origem (Inception – 2010)


Resumo: Don Cobb é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades únicas de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Como chance para se redimir, Cobb terá que, ao invés de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito. Mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. (Fonte: Cineplayers)

Opinião: Com uma história bastante absurda, Nolan (um dos melhores cineastas da atualidade) cria uma obra-prima, falando de sonhos dentro de sonhos, numa trama complexa, dificil e com um visual estupendo. Contando também com boas interpretações de DiCaprio, Ellen Page, Marion Cottilard, o filme é envolvente e tem um final em aberto, digno de discussões eternas. Afinal, o que aquele peão quis dizer?

4)    O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei (The Lord of the Rings – The Return of the King – 2003)


Resumo: Sauron planeja um grande ataque a Minas Tirith, capital de Gondor, o que faz com que Gandalf (Ian McKellen) e Pippin (Billy Boyd) partam para o local na intenção de ajudar a resistência. Um exército é reunido por Theoden (Bernard Hill) em Rohan, em mais uma tentativa de deter as forças de Sauron. Enquanto isso Frodo (Elijah Wood), Sam (Sean Astin) e Gollum (Andy Serkins) seguem sua viagem rumo à Montanha da Perdição, para destruir o Um Anel. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Peter Jackson conseguiu a proeza de agradar aos fãs mais exigentes de O Senhor dos Anéis. A trilogia é toda bem feita, a caracterização dos personagens, as locações, os efeitos especiais, o elenco, os diálogos. É tudo trabalho de primeira qualidade! Mas este terceiro filme consegue ser ainda melhor dos que os dois primeiros, afinal, todos os acontecimentos convergem para o grande clímax: a destruição do Um Anel. Há diálogos arrebatadores e cenas memoráveis. Enfim, uma conclusão perfeita para um clássico épico moderno.

5)   Bastardos inglórios (Inglorious Bastards – 2009)


Resumo: 2ª Guerra Mundial. A França está ocupada pelos nazistas. O tenente Aldo Raine (Brad Pitt) é o encarregado de reunir um pelotão de soldados de origem judaica, com o objetivo de realizar uma missão suicida contra os alemães. O objetivo é matar o maior número possível de nazistas, da forma mais cruel possível. Paralelamente Shosanna Dreyfuss (Mélanie Laurent) assiste a execução de sua família pelas mãos do coronel Hans Landa (Christoph Waltz), o que faz com que fuja para Paris. Lá ela se disfarça como operadora e dona de um cinema local, enquanto planeja um meio de se vingar. (Fonte: AdoroCinema)

Opinião: Na minha opinião, o melhor filme do Tarantino. Começando com duas histórias paralelas que convergem para um final único e arrebatador, sonho de todas as pessoas, com certeza. Tarantino brinca com os estereótipos, faz caricaturas de personagens (é impagável a cena que Brad Pitt tenta falar italiano!). Bastardos Inglórios prova o domínio que Tarantino tem do seu oficio e o quanto ele conhece e entende de cinema. Filme imperdível!!


Posted by Alê