segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A Culpa é das Estrelas


(mês de leitura: Dezembro/2012) 

Vamos começar essa resenha assim: esse é o tipo de livro que todo mundo deveria ler. Por que? Porque tem muita reflexão a respeito da vida, de como vive-la e de como encarar as situações. Não é um livro de auto-ajuda (detesto livros de auto ajuda), mas é um livro que te faz pensar bastante. 

Esse foi o primeiro livro que li do John Green e posso dizer que a narrativa dele é muito boa, muito envolvente, tão envolvente que acabei lendo em apenas um dia. O título original é "The fault in our Stars" e foi lançado aqui no Brasil em 2012 pela editora Intrinseca. 

A história é mais ou menos assim: é contada pela Hazel - personagem principal, ela tem 16 anos e é uma paciente com câncer. A Hazel faz parte de um grupo de apoio de crianças com câncer, onde jovens pacientes com ou que tiveram câncer trocam, por assim dizer, testemunhos e experiências. Nesse grupo de apoio ela acaba conhecendo o Gus (Augustos Waters) que é um ex-jogador de basquete e que já teve câncer. E eles acabam se apaixonando e algumas reviravoltas começam a acontecer.

Esse foi um livro que tudo o que estava escrito na capa aconteceu comigo, eu ri, eu chorei e sim eu queria mais. Enquanto lia, eu tinha uma impressão muito forte de que aquelas pessoas, digo, aqueles personagens eram reais. Entretanto, temos nas primeiras páginas do livro uma nota do autor quanto a isso. É uma história inventada, totalmente fictícia.
Basicamente tudo o que você acha legal e vai procurar depois não existe. A começar pelo livro favorito da Hazel o "Uma Aflição Imperial", a banda favorita do Gus "The Hectic Glow"ou o jogo de video game que o Gus, a Hazel e o Isaac costumam jogar "O preço do Alvorecer", não existem.

É um livro cheio de vários parágrafos/ frases marcantes. Duas das minhas favoritas:

"... meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações..."

Essa foi uma frase escrita pelo Gus quando o mesmo escreve uma carta ao autor de "Um Aflição Imperial". Ele se refere ao fato de não ser bom em organizar suas idéias, coisa que eu discordo, eu acho que ele sabe muito bem como fazer isso.

"... meu terceiro melhor amigo era um escritor que nem sabia que eu existia..."

Quem nunca atribuiu algum escritor como melhor amigo somente pelo fato dele escrever algo que você se identifica? 

Sentirei saudades da Hazel, do Gus, do Isaac, dos pais da Hazel e até mesmo dos pais do Gus que nem aparecem muito na história. Provavelmente lerei o livro novamente, mas acho que vou lê-lo em inglês..

Espero poder ter conseguido ter organizado meu pensamentos em constelações por aqui! =)


by Fê

12 comentários:

  1. Embora o livro trate de uma "história inventada", várias vezes consegui enxergar em Hazel e Gus sentimentos e atitudes de pessoas que realmente tiveram câncer (umas que conseguiram a cura, outras que não resistiram aos "maus tratos" da doença). Enxerguei nos personagens características de gente que conheci: a força de vontade, a perseverança, o jeito de encarar a vida e às vezes até o cansaço de lutar contra a doença.

    Não foi um livro que me fez repensar a vida pq eu vi de perto o sofrimento de pessoas próximas portadoras de câncer e elas próprias (mesmo sem me dizer como eu deveria dar mais valor à vida e às pessoas) me ensinaram o quanto eu devo agradecer todos os dias por ser saudável. Mas, foi um texto que me fez relembrar e reafirmar td o que eu já sentia com relação à sua temática.

    Com certeza, leria de novo e com o mesmo entusiasmo que na primeira leitura.

    PS: Eu tinha lido primeiramente em PDF e logo depois de concluir comprei 3 exemplares - 1 pra minha estante e 2 pra dar de presente.

    PS2: Adorei sua resenha e vou ficar visitando o blog com frequência pra ver as novidades.

    Bjs!

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  2. Concordo em tudo. Todos deveriam ler. Se tornou um dos meus livros favoritos, PERFEITO, sem mais ♥

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  3. Sem dúvida o livro mais triste que eu já tive o prazer de ler, porque o livro compensa com uma história maravilhosamente linda, que te faz chorar, mas também rir e filosofar.
    O autor é um dos melhores escritores contemporâneos que já conheci, recomendo que os leitores não se encontrem em dúvida para ler este livro devido ao cenário triste, pois posso dizer que as lágrimas foram de emoção pura e melhor impossíveis pois depois delas não me senti triste, mas extasiada.

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  4. Acabei o livro pedindo bis! Sem sombra de dúvidas, como já fora dito, "tudo o que você acha legal e vai procurar depois não existe". O que é uma pena, a história é tão marcante nos faz querer que ela fosse real!
    Infelizmente fiquei decepcionada com o fim. Poxa, o livro merecia mais do que uma carta para encerrá-lo! Mas talvez seja apenas minha vontade de querer mais! (:

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  5. Depois de literalmente passear por diversos estilos de livros, encontrei A Culpa é das Estrelas e sinceramente nunca li ou mesmo escutei uma história tão maravilhosa, triste e engraçada, assim. Como não amar a Hazel Grace e o Augustus Waters? Eu sinceramente não sei, eles viveram tudo e ao mesmo tempo não viveram nada...Me emocionei nesta obra como em nenhuma outra. E John Green?! Eu leria sua lista de supermercado.

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  6. Obrigada pela visita meninas!!! Concordo com o que todas vocês disseram!
    Como disse no post é um livro que te faz refletir, não somente a respeito da doença, mas da vida ao todo.

    Obrigada mais uma vez!
    Fernanda

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  7. Eu adorei o livro.A história e os personagens me envolveram e me fizeram passar por cada momento com eles. Muito emocionante, chorei demais em várias partes pois o livro é de uma sensibilidade enorme. Senti como se conhecesse Gus e Hazel à tempos.
    Já o li novamente e o recomendo a todos. A história é comovente, mas me arrisco a dizer que é a mais linda que já li. O livro se tornou o meu favorito.

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  8. O livro faz florescer em vc a curiosidade e junto com a curiosidade ele atingi sua atenção, é simples, ele me deu detalhes a cada pagina que fez com que eu me interessasse cada vez mais e mais e quando virei a ultima folha... Bom eu quis mais, devo apostar, como todos que leram.
    É um livro incrível e de reflexão.

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  9. Chorando x 10²³) .... é uma história, que pode, sem dúvidas ser a realidade de alguém, infelizmente. Agora entendo bem mais, como é conviver, ou pior, como é ter alguém da família, com câncer, seja ela em estado terminal, ou não. Hazel e Augustus, nos dão uma história dolorosamente bela, é triste, engraçada, chocante, é uma mistura intensa de sentimentos! :'(

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  10. ''Não dá para escolher se você vai ou não se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. - Augustus Waters."

    Sabe aquele livro que quando ele acaba, você fica fora de si pois não pode fazer nada para mudar o destino dos personagens? Então, o livro foi assim comigo. Como eu queria mudar os acontecimentos sobre a Mônica e o Isaac; mudar o destino de Augustus e Hazel. #ACulpaÉDoJohnGreen

    Ele é sim, simplesmente o melhor livro que eu já li. O livro retrata um imenso amor lindo e puro, que foi afetado por uma tragédia, mas que mesmo assim não irá acabar... Pelo câncer que se conheceram, e por ele que se despediram.

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  11. Nossa, Carol! Essa é uma das minhas quotes favoritas. Também foi um dos melhores livros que já li. E realmente, a culpa é do John Green! rs Tenho vontade de escrever uma carta para ele assim como a Hazel fez para com o autor de "Uma Aflição Imperial", se bem que eu imagino o que ele responderia as minhas perguntas.

    Obrigada pela visita!

    Fernanda

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  12. Definitivamente não tenho palavras pra expressar o quanto eu amei o livro, nunca li algo tão belo e tão trágico ao mesmo tempo, a muito tempo não chorava (mas chorar mesmo) com um livro. É difícil dizer o quanto me identifiquei com Hazel (mesmo não tendo câncer), como os pensamentos dela me fez questionar a vida. Pior mesmo é se apaixonar por Gus antes mesmo de conhece-lo, só por saber que eles dois em algum momento vão se amar. Na minha humilde existência tenho que admitir a minha supressão de palavras diante da morte, principalmente meu medo, mas em A Culpa é das Estrelas é possível acreditar em infinitos diferentes.

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