domingo, 21 de abril de 2013

Hemlock Grove



Hemlock Grove a mais nova série do Netflix depois de House of Cards - primeiras impressões.

A série estreou aqui no Brasil no dia 19 de abril. Assisti o primeiro capítulo ontem e posso dizer que fiquei bastante curiosa para continuar acompanhando.

Hemlock Grove é baseado no romance de Brian Mcgreevy de mesmo nome lançado em março de 2012. A história começa com o assassinato de uma jovem garota e com a mudança de um misterioso par de ciganos, Peter Rumancek ((Landon Liboiron) e Lili Taylor ( Lynda Rumancek) que vão morar num trailer abandonado no meio de um bosque atrás de uma grande mansão, propriedade da família Addamsian que parece governar a ex-cidade do aço de Hemlock Grove. Na mansão moram a matriarca da família, Olivia Godfrey (Famke Janssen - atriz que fez a Jean Grey - X-Man), Roman Godfrey (Bill Skarsgard - irmão do Alexander Skarsgard - True Blood) - típico garoto rico - que tem uma propensão para sangue (Por que será?? rs) e a giganta Shelley ( Nicole Boivin) que tem um olho enorme e uma pele que brilha em azul.

O mistério que impulsiona a série, pelo menos, do ponto de vista do primeiro episódio que assisti, é a descoberta da verdadeira natureza de cada um. Logo no primeiro episódio, em um flashback do passado, vemos Olivia sendo questionado por seu até então marido o que ela realmente é "What are you?". Claro que não temos uma resposta direta e que pra descobrir isso vai se levar algum tempo ainda.

O cenário é bastante sugestivo e dá a impressão de que algo arrepiante vai acontecer a qualquer momento. Ainda não vi a transformação do Peter em lobisomem, mas ouvi dizer que é bastante realista e deixa as transformações que estamos acostumados a ver em outras séries no chinelo, também ouvi dizer que é bastante nojenta, bom quando assistir saberei rs.

Convido a todos a dar uma conferida na série lá no netflix. Para mim foi um bom episódio e como disse anteriormente me deixou curiosa para continuar acompanhando. 


domingo, 14 de abril de 2013

Spartacus: Primeiras Impressões



Primeira temporada, protagonizada por Andy Whitfield
Desde que Spartacus estreou eu ouço muitos comentários positivos a respeito, mas eles nunca foram suficientes para que eu a assistisse. Tinha preguiça, faltava tempo e até mesmo vontade. Há cerca de um mês, quando li que a série estava para acabar e os últimos episódios estavam emocionantes, decidi começar a minha maratona.

Caramba!!! Como assim eu passei esse tempo todo perdendo esta baita série? Vi os primeiros três episódios e estou totalmente envolvida pela história e conquistada pelos personagens.

Para quem não sabe, Spartacus é uma série do canal Starz (canal com pouca tradição em séries – embora seja deles a ótima Boss). Ela conta a história do famoso escravo, Spartacus, que se tornou gladiador e liderou uma enorme rebelião de escravos na Roma Antiga.

Spartacus tem um visual muito parecido com o filme 300 (tem aquele ar de coisa artificial). Não espere toda a riqueza de cenários características de séries HBO (lembra de Roma ? – Então, é tudo bem diferente!). Não há muito luxo nos cenários, nos figurinos. Percebem-se facilmente as montagens, principalmente nas cenas dentro da arena. A violência é gritante e excessiva. Prepare-se para muito sangue e mutilações. Há ainda muitas cenas de sexo, com altas doses de nudez (feminina e masculina). Enfim, a série realmente faz jus ao subtítulo da primeira temporada: Blood and Sand (Sangue e Areia).

Mas o impressionante é que nada disso depõe contra a ótima história que a série se propõe a contar. As maquinações políticas da época, a força de caráter de Spartacus ao aguentar todo o treinamento e as sucessivas humilhações, a luxuria sempre presente em qualquer história sobre a Roma Antiga e a licença poética ao tratar desta parte da História, tudo isso é altamente envolvente e bem sucedido.

A primeira temporada começa mostrando Spartacus atraindo a ira do comandante romano Gaius Claudius Glaber ao humilhá-lo perante todo o seu exercito. Para vingar-se, Glaber captura Spartacus e o separa de sua esposa, Sura. Com o único objetivo de achá-la, Spartacus encontra forças para derrotar os quatro gladiadores que Glaber coloca para enfrentá-lo na arena. O público vai a loucura e enaltece Spartacus. Batiatus, dono do Ludus (um local de treinamento de gladiadores) paga uma enorme quantia em dinheiro para ter Spartacus. Quando este mostra-se um rebelde, Batiatus faz um acordo: sua obediência e sucessivas vitórias na arena em troca do paradeiro de sua esposa. Spartacus começa um forte treinamento para tornar-se um gladiador invencível quando descobre que, a mando de Batiatus, sua esposa fora assassinada. Spartacus, então, começa a preparar sua vingança contra todos aqueles que contribuíram para a morte de sua amada.

Ao final da primeira temporada, os produtores tiveram uma surpresa desagravel e triste. O protagonista da série, o ator Andy Whitfield, durante exames médicos de rotina, descobriu que tinha linfoma e afastou-se da série para tratamento. Por este motivo a segunda temporada foi adiada e enquanto Andy se recuperava do tratamento, foi filmado um prequel chamado Spartacus: Gods of Arena. Aparentemente recuperado do tratamento contra o câncer, Andy voltou as filmagens e aos treinamentos físicos para obter o corpo de um gladiador. Infelizmente, durante estes treinamentos, Andy sentiu-se mal e novos exames comprovaram que o câncer havia retornado. Andy Whitfield abandonou a série para tratar-se, mas faleceu em decorrência do linfoma dia 11 de setembro de 2011, deixando esposa e dois filhos pequenos.


O canal contratou o ator Liam McIntyre para o papel de Spartacus e a série foi renovada para uma segunda (também chamada: Spartacus: Vengeance) e terceira (com o nome de Spartacus: War of the Dammed) temporadas, temporada esta que também foi a final.

A série acabou semana passada lá nos EUA e de acordo com reviews e comentários seus últimos episódios foram emocionantes.

Spartacus pode ter muitos defeitos e realmente não é uma série perfeita. Mas é tão envolvente que vale a pena dar uma chance a ela!

Posted by Alê

domingo, 7 de abril de 2013

Top 10 - Séries - 1º Lugar



THE SOPRANOS (1999 – 2007)

Não consigo falar de Sopranos sem ser passional ou irracional. É a série do meu coração! A queridinha! A melhor!

Tenho envolvimento pessoal com ela. Por retratar imigrantes italianos estabelecidos nos Estados Unidos e, guardadas as devidas proporções entre Brasil e EUA, e ao fato de a maioria dos personagens serem mafiosos, eu, neta de italianos e desde sempre influenciada por essa cultura, vejo muito da minha família nos personagens. Seja o modo de falar, o jeito de agir, alguns hábitos e costumes, tudo, quase tudo mesmo me recorda pessoas da minha família ou conhecidos.


A série foi um divisor de águas. Um verdadeiro marco da televisão mundial por inúmeros motivos. Lembre-se quem a série estreou em 1999, época que os dramas televisivos eram cheios de protagonistas rasos e “bonzinhos”, histórias da semana superficiais e sem muita qualidade. The Sopranos foi a primeira série a ter um protagonista dúbio, cheio de falhas morais e assumidamente criminoso. Foi The Sopranos que abriu caminho para que séries como The Shield, 24 horas, Mad Men, Breaking Bad existissem. Foi The Sopranos que introduziu o jeito cinematográfico de se fazer televisão. Foi The Sopranos que transformou o padrão HBO em excelência.

A história gira em torno de Tony Soprano, interpretado magistralmente por James Gandolfini, e sua família, composta por sua esposa Carmela – num show de interpretação da sempre ótima Eddie Falco – e seus filhos, Meadow e AJ. Tony faz jus ao “American way of life” ou, estilo de vida americano. Tem uma bela casa com piscina no subúrbio de New Jersey, acorda todas as manhãs para tomar café e pega o jornal na sua porta usando roupão. Tony até enfrenta problemas pessoais, tendo frequentes ataques de pânico, o que o leva a se consultar com a psiquiatra Dra. Melfi (tudo isso em segredo, por que em sua cabeça é uma humilhação consultar-se com uma psiquiatra). Mas há um, porém: Tony é o chefe da máfia de New Jersey!

Esqueça todos os padrões estabelecidos por filmes de máfia como O Poderoso Chefão. Em The Sopranos é tudo muito real, os mafiosos parecem nossos vizinhos, gente como a gente. As roupas são bregas (esqueça-se dos lindos ternos usados por Michael Corleone... aqui Tony Soprano e cia usam agasalhos e camisetas feiosas), os conflitos dos mafiosos são mundanos, palpáveis (como até Tony afirma em um episódio... honra, lealdade não existem mais na máfia atual).


Na sua família real, Tony se vê cercado de problemas. Sua mãe, Livia (a ótima Nancy Marchand que infelizmente faleceu ao final da segunda temporada), manipuladora, dominadora e com um gênio difícil, ela é, inclusive, o assunto principal em várias sessões com a Dra Melfi, quando Tony percebe a influência negativa que ela sempre exerceu sobre ele. Seu tio Junior, vivido pelo excelente Dominic Chianese, que se volta contra o sobrinho quando este ascende no comando da máfia. Sua irmã Janice é sangue quente e cria ainda mais problemas para Tony quando ela resolve casar com Ralph Cifaretto.  Sua esposa Carmela e seus filhos também trazem sempre problemas. Meadow é geniosa e, apesar de estudiosa, sempre se envolve com caras que Tony reprova gerando grandes conflitos. AJ não tem rumo na vida, não consegue realizar nada e é um constante motivo de preocupação.

Ai vai o meu único problema com a série: a personagem Carmela. Não gosto da relação entre ela e Tony. Carmela é fútil, gosta do luxo e do dinheiro que os crimes de Tony trazem. Ela quer segurança financeira e para isso tolera todas as inúmeras traições de Tony, suporta todas as humilhações. Suas tentativas de flerte com outros homens são patéticas, exemplos do padre das primeiras temporadas e de Furio (um dos homens de Tony). Alias, com exceção de Livia, todas as personagens femininas são fracas, enlouquecidas, desesperadas, sedentas de amor e carentes ao extremo. Num roteiro que constroe personagens masculinos incríveis, as personagens femininas deixam a desejar.

Em sua família mafiosa, Tony tem como conselheiro Silvio Dante (interpretado pelo guitarrista de Bruce Springsteen, Steve Van Zandt), além de personagens ótimos como Paulie – dono de momentos hilários como no episódio “Pine Barrens” (interpretado por Tony Sirico),  Bobby Bacala (o “enfermeiro” de Uncle Junior), Big “Pussy” Bonpensiero (amigo de Tony tem um final surpreendente na segunda temporada da série), Johnny Sack (o chefão de New York) entre tantos outros que tiveram passagens rápidas e memoráveis.

Há ainda que ressaltar a importância de Christopher Moltisanti (interpretado maravilhosamente por Michael Imperioli) para a trama. No começo ele é simplesmente um sobrinho postiço de Tony que faz alguns trabalhos sem importância. Ao longo das temporadas, ele cresce dentro da organização, passa a ocupar uma posição de respeito, tentar sair da máfia ao enveredar pela carreira cinematográfica que acaba não dando certo, tem um relacionamento altamente destrutivo com Adriana (numa interpretação excelente de Drea de Matteo), torna-se um viciado e tem um final chocante, surpreendente e triste).


O final da série é discutido até hoje e só mesmo um gênio como David Chase (o criador e roteirista da série) para nos deixar numa dúvida assim cruel. Muitos ainda afirmam que a série é lenta (realmente, há episódios que são pura contemplação, nada de contundente acontece) e as temporadas terminam sem algo engatilhado para a próxima temporada.

A lista de episódios brilhantes é extensa. A trilha sonora é realmente muito boa. A forma com que os personagens evoluem também é incrível. Eles nos conquistam de uma forma tamanha que não nos damos conta que estamos torcendo para mafiosos assassinos.

Enfim, The Sopranos é A série. Com alguns defeitos, sim, mas que não comprometem de forma alguma seu brilhante desenvolvimento. É quase a perfeição em forma de série!

Posted by Alê

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Being Human US



Estava, eu, outro dia assistindo TV, zapeando pelos canais quando paro em um determinado canal, onde a legenda do que estava passando era: "Ser Humano" achei o nome engraçado, porque em português (como nome de série) me soa bem esquisito, bem comecei assistir e me apaixonei completamente. Tudo bem que eu tenho um super fraco para séries estilo scy-fi, principalmente, quando se trata de histórias sobre vampiros e coisa e tal, mas Being Human foi além das minhas expectativas, pois achava que seria mais uma série teen dentro desse tema. 

A série foi baseada na versão britânica de mesmo nome feita pela BBC. Confesso que assisti alguns episódios da original, mas continuo preferindo a versão US. Não que a versão UK seja ruim, mas é que as personagens da versão US me conquistaram bem mais.

A sinopse é bem simples: A série gira em torno de quatro amigos: Um fantasma (Sally), um vampiro (Aidan) e dois lobisomens (Josh e Nora) que estão lutando para manter seus segredos obscuros do mundo, ao mesmo tempo, ajudando uns aos outros navegar pelas complexidades de viver uma vida dupla.

Mas o que dizer  sobre as minhas impressões a respeito de Being Human: não é uma série teenager estilo "the vampire diaries" e nem tão forte quanto "True Blood", se bem que há algumas cenas um pouco fortes também. Aborda o tema sobrenatural, porém, também aborda o tema do comportamento humano em sí. Vemos os personagens, mesmo sendo "diferentes", tendo os mesmos tipo de problemas que qualquer outro ser humano  teria. Outro ponto que aprecio muito nessa série é que não é fantasiosa, por exemplo, Aidan não brilha a luz do sol e nem se desintegra, tem reflexo, não tem super, mega, ultra, hiper poderes (pelo menos não até agora rs), ele é assim: normal - quase humano. 

Na verdade, gosto muito da atuação do ator que interpreta o Aidan. Ele segue uma linha bem diferente em termos de personalidade e estilo se comparado a outras séries ou até mesmo filmes dentro do personagem dele. 

Estou gostando muito dessa série, e pena que semana que vem seja seu Season Finale (terceira temporada). Recomendo muito a todos a assisti-la. 

Elenco Principal:  Samuel Witwer como Aidan McCollin, Sam Huntington como Josh LevisonMeaghan Rath como Sally Malik e Kristen Hager como Nora Sargeant.

                                            Season 1 - promo



PS Os nomes dos personagens na versão UK são diferentes. 


posted  by Fê