Uma das últimas séries do meu coração chegou ao fim no
último mês de dezembro, deixando os fãs órfãos de toda a violência que só um
cérebro como o de Kurt Sutter, produtor da série, pode conceber.
Series finale normalmente dividem os fãs entre os que amaram
ou odiaram. Acredito que Sons of Anarchy fez diferente. Não poderia haver outro
final. Jax Teller não tinha mais redenção.
Ele começou a série, lembrando lá da primeira temporada,
sonhando em legitimar as atividades do clube, transformá-lo de grupo criminoso
a uma amistosa irmandade de motoqueiros. Mas a realidade é sempre dura com as
utopias e Jax foi rapidamente se afundando num caminho de violência e
destruição. Quanto mais ele prometia a Tara que largaria o clube e o crime mais
ele se via envolvido nas disputas entres as gangues rivais e nas disputas
internas e mais ele via os que ele mais amava caírem perto dele.
Ele afasta os filhos
do próprio convívio e do contato com o clube, tentando salvá-los da mesma vida
de crime que ele próprio teve (e a ironia suprema é ver Thomas, o filho mais
velho do Jax, acariciando o anel dos SONS enquanto está dentro do carro, em
direção a uma “nova” vida). Jax também acerta as contas com o passado,
eliminando sem dó nem piedade todos aqueles
que prejudicaram a ele e ao seu clube e com isso consegue finalmente
legalizar SAMCRO e os negócios agora já não tem mais envolvimento com armas ou
drogas. Porém, como ele mesmo admite enquanto visita o túmulo do pai, já era
tarde demais para ele.
Posted by Alê
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